Açúcar, aves e bovinos prejudicaram desempenho da indústria, diz IBGE
Publicado em 31/05/2012 13:43
Exportações caíram com a desaceleração da economia global. Com os pátios lotados, montadoras diminuíram produção de carros.
A queda na produção da indústria brasileira em abril de 2012 (-0,2%) teve como principal agente o setor de alimentos e, dentro do segmento, o açúcar e o abate de bovinos e aves foram os que registraram maior diminuição no ritmo na produção industrial. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o setor de alimentos teve taxa de produção de -3,6% em abril, em comparação a março.
Segundo André Luiz Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, a desaceleração da economia mundial diminuiu a exportação desses produtos, brecando as atividades nas fábricas. Além disso, o açúcar por exemplo foi prejudicado pelo clima, com estiagem em algumas regiões do país na época do plantio e chuvas no período da colheita, o que provocou um recuo nos embarques, impactando de forma negativa a indústria no setor de bens intermediários.
A produção da indústria brasileira mostrou leve queda de 0,2% em abril, em relação ao mês anterior, que havia registrado recuo de 0,5%, segundo pesquisa do IBGE. Embora o setor de veículos automotores tenha registrado crescimento de 2,4% em relação, principalmente devido ao bom desempenho da indústria de autopeças, a produção de automóveis está em ritmo muito lento, afetando diretamente o resultado negativo da indústria brasileira.
De acordo com Macedo, a indústria brasileira vive no primeiro quadrimestre de 2012 um momento de menor dinamismo, com saldo negativo (-2,8%) e predomínio de atividades com queda de produção. “Isso já vem sido obervado desde o segundo trimestre de 2011. A maior presença de importados, a redução de demanda interna, a inadimplência, e a dificuldade em colocar produtos no mercado internacional , seja pelo câmbio ou pela desaceleração da economia, são os principais fatores que resultam nesse desempenho”, disse.
Com informações do G1.
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Por:
Thaís Jorge
Fonte:
Notícias Agrícolas
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