Agronegócio ajudará Brasil a reduzir emissões de gases poluentes

Publicado em 04/06/2012 07:16
O consultor da CNA, Nuno Cunha e Silva, disse na quinta-feira, 31, que o agronegócio será um dos principais agentes para ajudar o Brasil e reduzir sua emissão de gases causadores do aquecimento global. A afirmação foi feita durante o CNA/FAEG/SENAR em Campo, o primeiro do Brasil, que acontece no Atlanta Music Hall, em Goiânia (GO). O encontro tem como objetivo aproximar as entidades dos Sistemas CNA/SENAR e FAEG/SENAR e Sindicatos Rurais goianos da sociedade. O especialista falou sobre Agricultura de Baixo Carbono (ABC). 

O Programa ABC foi criado em 2010 pelo governo federal e oferece incentivos e recursos para os produtores rurais adotarem técnicas agrícolas sustentáveis. Tudo para mitigar e reduzir a emissão dos gases de efeito estufa – gás carbônico (CO2), gás metano (CH4) e óxido nitroso. Nuno afirma que o produtor pode se beneficiar financeiramente desse Programa criando projetos sustentáveis para financiamento público. “A ideia é que a produção agrícola e pecuária dos projetos elaborados para o ABC garanta mais renda ao produtor, mais alimentos para a população e aumente a proteção ao meio ambiente”, disse.

Ele afirmou que o Programa ABC está alinhado com a Política Nacional de Mudança do Clima (PNMC), que tem como objetivo compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático e a redução das emissões de gases de efeito estufa. “Em 2010, a então Ministra Chefe da Casa Civil e hoje presidente do País, Dilma Rousseff, estabeleceu como compromisso nacional voluntário ações de mitigação das emissões de gases de efeito estufa, de modo a reduzir entre 36,1 % e 38,9 % as emissões projetadas até 2020”, disse.

Ele afirma que essa porcentagem corresponde a 1 bilhão de toneladas de gases poluentes e que o agronegócio pode representar um quarto dessa fatia já que é essa a responsabilidade do setor nas emissões desses gases. “São números muito pretensiosos e, neste contexto, todos por projetos que primarem por produtividade, sustentabilidade e boas práticas agropecuárias poderão se beneficiar”, acredita. O especialista afirma que a recuperação de áreas degradadas são os projetos mais procurados.

Ele afirmou ainda, durante a palestra, que a capacitação de técnicos e entidades financeiras para levarem essas informações e linhas de crédito para os produtores no campo se tornam indispensáveis no momento. Na sequencia, o gerente regional de agronegócio do Banco do Brasil, João Bosco Messias Costa falou com os presentes sobre o Programa ABC, seus benefícios e regras para liberação das linhas de crédito.
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Fonte:
CNA

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