Aprosoja Brasil promove discussão sobre os riscos do mercado de grãos em alta

Depois de percorrer mais de três mil quilômetros pelos Estados Unidos, passando por cinco estados que respondem por mais de 50% da produção de soja e milho daquele país, a expedição do Projeto Soja Brasil retorna ao Brasil para dar continuidade à série de fóruns no projeto. Na próxima quinta-feira (13.09), o município de São Gabriel do Oeste, em Mato Grosso do Sul, será palco de um debate sobre “Os riscos e consequências do mercado em alta”. Este será o terceiro fórum da série que já passou pelas cidades de Sinop (MT) e Esteio (RS).

Em São Gabriel do Oeste o evento será realizado a partir das 16 horas (horário de Brasília), no Lions Clube da cidade, contará com especialistas e será transmitido ao vivo pelo Canal Rural, a partir das 16h30 (horário de Brasília). O Fórum Soja Brasil é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e do Canal Rural e faz parte do Projeto Soja Brasil, que está percorrendo os estados produtores de grãos.

Com a apresentação do jornalista João Batista Olivi, esta edição conta com a participação do economista e diretor de Produtos da Safras & Mercado, Flávio França Júnior, do gerente comercial da empresa Chinatex, Liones Severo Correa, também do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul ( Famasul), Eduardo Riedel, e do repórter especialista em cobertura na área de agronegócios, Venilson Ferreira.

Recém chegado dos Estados Unidos, o presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, irá relatar durante o fórum o que presenciou nas lavouras americanas e como a situação naquele país deve refletir no mercado de grãos. Segundo ele, as perdas chegavam a 50% para o milho, enquanto a soja apresentou perdas, em média, de 20%.

“Pelos últimos números do USDA, que não devem mudar muito no próximo relatório do dia 12 de setembro, o milho deve ter uma quebra de até 110 milhões de toneladas, ou seja, 32% comparado aos números iniciais que apontavam uma safra de 373,6 milhões de toneladas. A soja, por sua vez, pode chegar a quebrar 12 milhões de toneladas, o que representa 14% sobre os 84,3 milhões de toneladas inicialmente estimados pelo USDA”, afirma o presidente da Aprosoja Brasil.