Na VEJA: Quadrilha rouba verba do Bolsa Familia

Publicado em 30/09/2013 15:16
Criminosos usaram vínculos empregatícios falsos para obter pagamentos de mais de 1 400 benefícios do Ministério do Trabalho em Olinda (PE)

Crime organizado

PF combate quadrilha que desviava verba do Bolsa Família

Criminosos usaram vínculos empregatícios falsos para obter pagamentos de mais de 1 400 benefícios do Ministério do Trabalho em Olinda (PE)

Operação Fake Work - Polícia Federal apreende dinheiro de fraude de R$ 8 milhões contra seguro-desemprego e Bolsa Família em PE

Operação Fake Work - Polícia Federal apreende dinheiro de fraude de R$ 8 milhões contra seguro-desemprego e Bolsa Família em PE   (Divulgação PF)

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira a Operação Fake Work, contra uma quadrilha responsável por desvios de 8 milhões de reais destinados ao pagamento de seguro-desemprego e do Bolsa Família, em Olinda, Pernambuco. Os criminosos usaram vínculos empregatícios falsos para obter pagamentos de 1 463 benefícios fraudulentos, segundo a PF.

A operação apreendeu 4 milhões de reais desviados pela organização criminosa, por meio de bloqueios em contas bancárias, de acordo com a Superintendência da PF no estado. Os policiais federais ainda tentam cumprir nove mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária e dois de condução coercitiva - além de mandados de sequestro de bens.

Os agentes começaram a investigação há dois meses, depois de denúncia do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A pasta notificou uma falha no sistema informatizado, que permitia a liberação de "benefícios fraudulentos". A quadrilha registrava números aleatórios de processos trabalhistas, que eram inexistentes. A manobra criava falsos vínculos empregatícios. Os criminosos atuavam desde janeiro de 2012 no Sistema Nacional de Empregos (Sine).

A equipe de policiais federais apurou que o líder da quadrilha forjava ser um policial federal, exibia carteira funcional falsa e ainda ostentava patrimônio obtido por meio da fraude.

Os investigados foram indiciados por corrupção ativa e passiva, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas somadas podem ultrapassar trinta anos de prisão.

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veja.com.br

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