CATI realiza seminários para capacitar seus técnicos a orientarem agricultores para produzirem com mais segurança e qualidade

Publicado em 07/04/2014 16:34

O conceito de segurança alimentar e nutricional, segundo a Organização Mundial da Saúde, implica promover o direito de todos os cidadãos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.

Para garantir essa qualidade exigida pela população, existe uma série de procedimentos que devem ser seguidos desde a produção dos alimentos até sua comercialização. Uma das ferramentas para assegurar o aprimoramento do setor produtivo chama-se Boas Práticas Agropecuárias (BPA), que sugerem a adoção de práticas voltadas à obtenção de produtos de maior qualidade, mais saudáveis, inócuos e não nocivos ao ambiente; a adaptação dos sistemas de produção para uma agricultura sustentável, segura e ecologicamente correta e, ainda, que objetivam a melhoria das condições de trabalho dos produtores, suas famílias e funcionários.

Diante desse cenário, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que sempre esteve presente por meio de seu corpo técnico em todas as atividades agropecuárias, organizou uma série de quatro seminários no Estado, nas cidades de Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Bauru, de 8 a 11 de abril, com o objetivo de padronizar a implantação, na instituição, dos Programas de Assistência Técnica e Extensão Rural baseados nas Boas Práticas Agropecuárias. Busca-se oferecer subsídios para que os técnicos da CATI desenvolvam suas atividades levando em conta um padrão institucional baseado no respeito ao meio ambiente e no desenvolvimento social e econômico dos produtores rurais do Estado de São Paulo.

O primeiro encontro será realizado em Campinas, na sede da CATI, no dia 8 de abril, das 9h às 17h, para cerca de 200 técnicos da instituição. Serão apresentadas as Boas Práticas Agropecuárias na visão do mercado e nas políticas públicas, discutidos o Protocolo das BPA e sua operacionalização nos Projetos da CATI, bem como a metodologia de instalação das unidades demonstrativas e das unidades de adaptação de tecnologias.

“O Estado de São Paulo é uma importante plataforma agrícola do País. São cerca de 325 mil unidades de produção agropecuária. Além de mecanismos que estimulem ganhos de produtividade como investimento em pesquisas, acesso à tecnologia e transferência de conhecimento, precisamos estimular práticas que melhorem continuamente as condições sociais, ambientais, econômicas e produtivas. Com a adoção das Boas Práticas, são muitos os públicos beneficiados: os consumidores, que terão produtos seguros e de qualidade; os produtores e trabalhadores rurais, que atuarão em condições de segurança; e o meio ambiente, que terá seus recursos preservados ”, avalia José Carlos Rossetti, coordenador da CATI. 

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CATI

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