Na VEJA: Bolsa volta a subir puxada por expectativa de queda na aprovação de Dilma
Bolsa volta a subir puxada por expectativa de queda na aprovação de Dilma
Ibovespa avançou 1,79%, puxado por Petrobras; na Europa e nos Estados Unidos, índices das bolsas foram afetados pela crise do Banco Espírito Santo
Pregão eletrônico da Bovespa em São Paulo (Reinaldo Canato)
Especulações em torno das pesquisas eleitorais voltaram ao radar dos investidores nesta quinta-feira, provocando forte alta da Bovespa. A derrota histórica do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo gerou expectativas de que a presidente Dilma Rousseff possa registrar queda nas intenções de voto. A alta da bolsa ficou na contramão dos mercados acionários internacionais, que foram assolados por uma aversão ao risco devido aos problemas financeiros do Banco Espírito Santo (BES), de Portugal.
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No fim da sessão, o Ibovespa fechou em alta de 1,79%, aos 54.592,75 pontos, maior patamar desde 20 de junho (54.638,19 pontos). Na máxima da sessão, o índice alcançou 54.600 pontos (1,80%) e na mínima, registrou 53.643 pontos (0,02%). O volume de negócios somou 7,759 bilhões de reais. A crise no BES, somada a dados fracos da China e da produção em alguns países europeus, provocou queda das bolsas internacionais e alta do dólar.
Desde maio, as ações do Banco Espírito Santo têm sido alvo de vendas diante da divulgação de irregularidades nas contas das companhias controladoras da instituição. As perdas se estenderam nesta quinta-feira, depois que os investidores foram informados de que o Espírito Santo International (ESI) atrasou pagamentos de títulos relativos de dívida de curto prazo. A negociação das ações do BES chegou a ser interrompida após recuarem 19% na bolsa de Lisboa. O índice PSI 20, da bolsa portuguesa, fechou com queda de 4,18% e conduziu a baixa generalizada nas praças europeias.
O mau humor se estendeu para as bolsas de Nova York, que também terminaram no negativo. Dow Jones e S&P 500 fecharam ambos em -0,41% e Nasdaq em -0,52%.
Mesmo com o otimismo na bolsa, os indicadores locais continuam a apontar enfraquecimento da atividade. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disse que produção industrial recuou em sete dos 14 locais pesquisados de abril para maio. Os destaques foram as retrações verificados no Amazonas (-9,7%), Bahia (-6,8%) e Região Nordeste (-4,5%).
(Com Estadão Conteúdo)
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