Posicionamento da Monsanto sobre ataque de lagarta em lavoura de soja com tecnologia Intacta RR2 PRO® em GO

Publicado em 18/01/2018 14:54
Posicionamento Helicoverpa em lavoura de Chapadão do Céu

Recentemente, a Monsanto atendeu ao chamado de um agricultor informando a suposta ocorrência de infestação de Helicoverpa armigera em lavoura de soja com tecnologia Intacta RR2 PRO® na região de Chapadão do Céu (GO). Foi iniciada uma investigação científica, com suporte de uma empresa de pesquisa privada e independente que coletou lagartas, visando realizar pesquisas que poderiam auxiliar num correto diagnóstico desta situação.

As lagartas coletadas na lavoura de soja com tecnologia Intacta RR2 PRO® deste Agricultor na região de Chapadão do Céu (GO) foram identificadas, tanto por metodologia morfológica quanto molecular, como indivíduos da espécie Helicoverpa zea, conhecida popularmente como lagarta da espiga do milho.

Como outras lagartas não-alvo da tecnologia, por exemplo as espécies do gênero Spodoptera, lagartas de Helicoverpa zea podem causar danos quando presentes em lavouras de soja com a tecnologia Intacta RR2 PRO®. Deste modo, é fundamental a adoção do Manejo Integrado de Pragas (MIP), medida essencial para otimização dos resultados das tecnologias Bt, bem como adoção correta das práticas de manejo de resistência de pragas, entre elas a implementação de áreas de refúgio estruturado.

 

Entenda o caso que foi constatado e divulgado no final do ano passado por técnicos da Fundação Chapadão: 

A pressão de Helicoverpa estava em alta, com grande ataque em lavouras de soja. Um problema na região, no entanto levou maior atenção a equipe da Fundação Chapadão. Um ataque de Helicoverpa armigera a tecnologia Intacta RR2 Pro. Uma área de Chapadão do Céu/GO, vinha apresentando um certo ataque nestas duas últimas semanas, e a Fundação Chapadão foi chamada para acompanhar o caso. A infestação apresentava em determinados locais infestações de 2 a 4 lagartas por metro de linha da cultura, com médias de até 11% das plantas infestadas em determinados locais (pontos). Aguardou-se certo tempo a fim de que as lagartas se alimentassem das folhas de soja e a empresa que havia comercializado a semente foi chamada. A mesma entrou em contato com a detentora da tecnologia Intacta, a qual enviou um técnico com os kits para conferir se havia mistura de sementes. Com a presença dos técnicos da Fazenda, Fundação Chapadão e Monsanto, se verificou que o talhão não apresentava misturas, onde 100% das plantas coletadas expressavam a tecnologia Cry1Ac, a qual apresentava resultados muitos satisfatórios de controle de lagartas de Helicoverpa armigera até a safra 2016/2017.

Na amostragem por curiosidade dos técnicos as lagartas de Helicoverpa armigera foram maceradas e analisadas com os kits, onde indicou a presença de Cry1Ac. Ou seja as lagartas estavam se alimentando da cultura, ingerindo a proteína, e não estavam sendo controladas. Talvez seja o primeiro caso no Brasil com este problema.

A área foi tratada para controle desta população, evitando sua reprodução e mais prejuízos a outros produtores da região.

Na época, a Fundação Chapadão orientou aos produtores que aumentassem o monitoramento das suas lavouras (tanto a soja convencional não Bt, como a Bt), e qualquer outro caso para que entressem  em contato para auxiliar nas medidas de contenção desta importante praga, evitando prejuízos como ocorrido em safras passadas.

Leia a reportagem completa no site da Fundação Chapadão

Fonte: Equipe Pragas e Plantas Daninhas – Fundação Chapadão.

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Tags:
Fonte:
Comunicação Monsanto

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2 comentários

  • Martin Simeon Wanser Maracaju - MS

    Acredito na tecnologia, mas a empresa detentora deveria cobrar menos royalty e dar margem ao produtor pra fazer manejo químico, para lagarta.

    Forma de preservar tecnologia.

    A empresa vai com muita sede ao pote, colocando tudo a perder.

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  • Luiz Antonio Lorenzoni Campo Novo do Parecis - MT

    Interessante, logo assistiremos aos "deuses do olimpo" acusarem os agricultores por uso inadequado da tecnologia Bt, por não fazer o refúgio, não alternar princípios ativos etc. JAMAIS veremos um destes deuses, apontar o dedo para a Monsanto e dizer que desde 1990 sabia-se que o evento Cry 1Ac não era eficiente no controle de Spodoptera. No entanto, ela usa este evento desde o início da Era Bt em milho, algodão e soja. Ou seja, temos cultivos de plantas com o evento Cry 1Ac durante o ano todo. Alguém está surpreso pela seleção de populações resistentes?

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Engraçado a Monsanto...quando o produtor compra a semente ela aceita explicação ou quer o dinheiro relativo aos royalties...deveria agir da mesma forma...ou seja pagar pelo prejuízo..

      Já que seu produto não tinha as qualidades apregoadas...cadê aprosoja...sindicatos...poder judiciário..

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