Congresso deve trabalhar pela valorização do produtor rural, diz Heinze

Publicado em 07/02/2019 16:20

Ao mesmo tempo em que o agronegócio é considerado o carro-chefe da economia do país — em 2018, o setor faturou R$ 580 bilhões — os produtores rurais vivem com uma renda média de apenas R$ 6 mil brutos ao ano, lamentou o senador Luis Carlos Heize (PP-RS), durante pronunciamento em Plenário nesta quinta-feira (7).

— A agricultura vai bem, mas o agricultor vai mal, tem problemas. Quem está lá na roça, lá no campo é que paga o pato — disse o parlamentar.

Essa desvalorização, disse o parlamentar, é resultado do oligopólio de empresas do ramo. Segundo Heinze, o número de empresas que vendem tanto insumos, máquinas, defensivos agrícolas, quanto grãos, carnes e lácteos, é muito pequeno, não chegando a 50 em todo o país.

Outra questão reivindicada por Heinze é quanto à carga tributária que incide sobre a produção. Segundo o parlamentar, os impostos representam 30% do custo de um saco de arroz, o que dificulta a competitividade do produto nacional, principalmente, com os advindos do Mercosul, mais baratos.

Defender a classe dos produtores rurais, na qual Heinze também se inclui, será uma das principais bandeiras do parlamentar no Congresso. O senador prometeu trabalhar para valorizá-los.

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Fonte:
Agência Senado

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1 comentário

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Senador Heinze, o que o impede de defender com mais veemencia os valores conservadores da sociedade brasileira? Mande esses esquerdas às favas, faça como fez Rodrigo Maia em companhia do ministro Paulo Guedes, em entrevista que ambos afirmaram que a previdencia brasileira é o maior programa de transferencia de renda do mundo, e que transfere renda da população mais pobre e sofrida do país, incluidos aí muitos produtores rurais, para a elite do funcionalismo público. Paulo Guedes também afirmou que as distorções da previdencia são a fonte de onde brotam a miséria, a pobreza do povo brasileiro, como também o desemprego. E aqui no NA, com o jornalista Giovanni Lorenzon isso não foi noticia, preferiu falar do Flávio Bolsonaro. É disso que voce precisa perder o medo senador Heinze, do patrulhamento ideológico da midia. Conte a verdade, não são só 30% de impostos, é muito mais, pois as máquinas e equipamentos, como também a infraestrutura também são altamente tributados. E o que dizer do leite, senador Heinze? A vergonha de cobrar tantos impostos em cima da energia elétrica, ICMS da soja e milho entre estados, tudo isso cai na conta da mesa do trabalhador pobre. E isso que nem estamos falando ainda dos impostos sobre automóveis, caminhonetas, combustíveis, regulações e regulamentações as mais diversas e estupidas que além de impedir o crescimento e desenvolvimento dos setor rural, custa muito caro ao produtor.

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Rodrigo...este ai nunca prestou, está sempre preocupado...atrasado e não resolve e nunca resolveu coisa nenhuma...Mas se deu manchete ele aparece...olha o caso do leite importado...ele esta quieto..surdo..mudo...

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      O maior programa de transferência de renda do mundo é o que se dá do agricultor para o consumidor, pelos relatórios de safra fajutos e pela abertura do país a produtores agrícolas subsidiados na origem. A previdência é dinheiro de pinga perto disso.

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