Agronegócio comemora recorde no recolhimento de embalagens de defensivos agrícolas na região noroeste do Paraná
Recorde absoluto. Apesar de todos os problemas enfrentados pela humanidade em 2020 por conta da pandemia do Coronavírus a Associação dos Distribuidores de Insumos e Tecnologia Agropecuária (Adita) comemora o maior volume recolhido de embalagens de defensivos agrícolas na região Noroeste do Paraná. Até o momento 1.600 toneladas tiveram a destinação correta, porém até o último dia de dezembro a expectativa é fechar a conta em 1.700 toneladas.
Para o gerente Operacional da Adita, Waldir José Baccarin, o sucesso das operações se deve primeiramente ao empenho dos agricultores e também aos associados que não tem medido esforços para oferecer serviços de qualidade à toda cadeia do agronegócio. “Um exemplo foi a ampliação da frota para o Recebimento Itinerante Integrado, que tem percorrido quase 100 municípios atendendo àqueles que não tem estrutura de levar as embalagens até as unidades”, frisou.
Além de Maringá, onde fica a matriz, a Adita possui unidades em Umuarama e Campo Mourão. Neste locais, todo material recolhido passa por triagem, prensagem e é encaminhado para as empresas parceiras responsáveis pela reciclagem das embalagens. Lá elas são transformadas em tubos de esgoto, conduítes elétricos, dutos corrugados e em novas embalagens de defensivos agrícolas. É o ciclo da logística reversa se fechando.
Ao contrário do que possa se pensar, o agronegócio brasileiro é exemplo para o mundo. Com índice de 94% é o país que mais recicla embalagens de defensivos agrícolas. O segundo colocado, a França, recicla 77%, em seguida o Canadá com 73%, Polônia 70%, Alemanha 68%, Espanha 67% e Japão 50%. Lembrando que a Adita é parceira do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).
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