Dia Internacional da Agricultura Familiar: pequenos agricultores do Pará têm mudança de vida com o cultivo do dendê

Publicado em 25/07/2023 11:08
Mais de 400 produtores familiares são parceiros do Grupo BBF no estado, transformando a realidade de suas localidades

Seu Manoel do Carmo é um agricultor familiar de Tomé-Açú, região nordeste do estado do Pará. Lá ele produz pimenta do reino, cacau, cupuaçu e desde 2014 passou a cultivar palma de óleo (dendê). Manoel do Carmo é um dos 400 agricultores que fazem parte do Programa de Agricultura Familiar do Grupo BBF (Brasil BioFuels). Desde que começou a cultivar a palma de óleo, em conjunto com outros produtos agrícolas, seu Manoel viu a vida melhorar: financiou o estudo os filhos, comprou carro e mora em uma casa mais confortável.

 “Antes do dendê passávamos por muita dificuldade. Tínhamos que pedir dinheiro emprestado. A partir do dendê consegui melhorar a qualidade de vida da minha família, formar meus seis filhos e melhorar minha habitação. Hoje, todo mundo que planta dendê tem seu carro... Então, a vida melhorou”, conta o agricultor familiar, que cultiva a palma de óleo em 10 hectares, o que corresponde a metade da área de cultivo de sua propriedade.

História parecida ocorreu com o senhor José de Matos, agricultor que também participa do Programa de Agricultura Familiar do Grupo BBF. Segundo ele, antes do trabalho em conjunto com a empresa, “as coisas eram difíceis”. Ele e sua família viviam em meio a “muita pobreza”. “Por meio da BBF é que a gente agora tem alguma coisa. Ela deu muita ajuda para a gente. [Temos] casa, trator, moto, tudo através [do cultivo] do dendê”, conta.

Agricultores parceiros

O Programa de Agricultura Familiar do Grupo BBF é realizado no Pará, nos municípios de Tomé-Açú, Concórdia, Acará e Moju. Nesses locais, mais de 400 agricultores são parceiros do Grupo BBF, que atua no fornecimento de mudas, permuta para compra de fertilizantes com preços acessíveis, assistência técnica com especialistas no cultivo do dendê, auxílio para crédito bancário, estímulos à melhoria contínua e garantia de compra dos frutos a preços competitivos.

Somente no último ano, as famílias parceiras do Programa de Agricultura Familiar entregaram mais de 37 mil toneladas de frutos de palma de óleo, o que gerou receita superior a R$ 30 milhões aos agricultores familiares incentivados pelo Grupo BBF.

É muito gratificante para nós apoiarmos essas famílias com conhecimento e tecnologia. Isso se reverte em mais renda para a região e bem-estar às pessoas. O Grupo BBF reforça o compromisso com as pessoas e comunidades no entorno de suas operações, investindo em benfeitorias e assistência contínua aos agricultores familiares”, afirma Milton Steagall, CEO do Grupo BBF.

Grupo BBF gera cerca de 7 mil empregos no agronegócio sustentável

O Grupo BBF se destaca como uma das empresas que mais emprega na região Norte dopaís, com cerca de 7 mil empregos diretos e 21 mil indiretos em toda a operação dos estados no Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

Entre os braços de atuação da companhia, a BBF Agro é a que mais emprega trabalhadores, que atuam, principalmente, no cultivo da palma de óleo, da preparação das sementes à colheita dos frutos. Ao todo, mais de quatro mil pessoas são diretamente empregadas nessas áreas nos estados do Pará e Roraima, localidades em que o Grupo BBF cultiva mais de 75 mil hectares de palma de óleo.

“O cultivo da palma de óleo não pode ser mecanizado, devido às características da planta. É por isso que defendemos que além de ser uma cultura que recupera áreas degradadas da Amazônia, é também uma solução para a geração de emprego e renda na região”, explica Steagall.

O cultivo da palma de óleo segue o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo, definido pelo Governo Federal no decreto 7.172 de maio de 2010. As áreas aptas ao cultivo sustentável da palma de óleo na região Amazônica foram definidas em um trabalho robusto desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Essa legislação, considerada uma das mais severas do mundo, permite que a palma de óleo seja cultivada apenas em áreas degradadas da região amazônica até dezembro de 2007. Ao todo, cerca de 31 milhões de hectares no Brasil estão aptos a cultivar o dendezeiro.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Grupo BBF

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário