Campo Futuro analisa custos de produção do café, milho e soja
O projeto Campo Futuro analisou, essa semana, os custos de produção do café conilon, em Itabela (BA), e de grãos, em Paragominas (PA).
Os painéis foram realizados com apoio dos sindicatos rurais, Federações de agricultura e pecuária estaduais, universidades e centros de pesquisa.
Em Itabela (BA), a propriedade modal analisada tem 50 hectares de área produtiva, cultivo irrigado com fertirrigação e condução semimecanizada.
De acordo com os dados, a produtividade média da região foi impactada por chuvas e ventos na pós-florada, além de alta incidência de broca dos ramos, o que reduziu a produtividade média de 60 sacas por hectare para 55 sacas.
A assessora técnica da Comissão Nacional do Café da CNA, Raquel Miranda, afirmou que, em comparação com o levantamento dos custos realizado em 2022, os desembolsos com os principais componentes do custo de produção sofreram aumentos de 22% com defensivos, 22,5% com mecanização e 63% com irrigação.
“Os desembolsos com fertilizantes recuaram 51% e 12% para mão-de-obra, possibilitando uma redução de 15% no total dos desembolsos diretos. Contudo, no mesmo período, o preço médio recebido pela saca de café recuou 12%.”
Em Paragominas (PA), o Campo Futuro levantou os custos da produção de milho e soja em uma propriedade modal da região.
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