PR: Cerca de 95% dos agricultores não utilizam EPI
Publicado em 21/11/2008 16:20
A safra de verão 2008/2009 está entrando na fase final de plantio (soja) na
região aumentando a incidência de pulverização nas lavouras. Embora a utilização
de produtos considerados de maior intoxicação, classificados por faixa vermelha,
tenha reduzido consideravelmente nos últimos anos em virtude da transgenia,
muitos agricultores e operadores dos pulverizadores não estão se atendo ao
perigo dos agrotóxicos e deixando de se proteger com o uso dos EPI’s
(Equipamento de Proteção Individual).
Além disso, o risco com os produtos químicos não está limitado somente aos operadores dos pulverizadores, chegando até as residências e donas de casa através da lavagem das roupas contaminadas, e pelo ar. Levantamento apontado pelo SUS sobre o número de óbitos provocados por intoxicação no campo, indicam uma média de 160 casos por ano no Brasil. Boa parcela está com o público feminino, que acabam se intoxicando com a lavagem das roupas contaminadas.
De acordo com o engenheiro-agrônomo Francisco Grzesiuk, a média nacional de agricultores que utilizam os EPI’s não ultrapassa a 5%. Essa preocupação e os riscos foram apresentados na última terça-feira durante palestra realizada em Bom Sucesso do Sul, para agricultores e representantes de revendas de insumos agrícolas. Grzesiuk, que é representante da empresa VestSegura, que comercializa equipamentos de proteção individual, afirmou que a grande maioria das pessoas não estão dando a devida importância a sua saúde, provocando sérias lesões no organismo com o contato indiscriminado aos agrotóxicos. “Trata-se de produtos químicos com variados graus de risco, mas que sempre precisa de proteção”, frisou, lembrando que nas regiões com pequena propriedade os casos são ainda mais graves por falta de recursos e tecnologia. Porém, lembrou que nem todas as cabines com ar-condicionado possuem proteção suficiente.
Fonte: Diário do Sudoeste
Além disso, o risco com os produtos químicos não está limitado somente aos operadores dos pulverizadores, chegando até as residências e donas de casa através da lavagem das roupas contaminadas, e pelo ar. Levantamento apontado pelo SUS sobre o número de óbitos provocados por intoxicação no campo, indicam uma média de 160 casos por ano no Brasil. Boa parcela está com o público feminino, que acabam se intoxicando com a lavagem das roupas contaminadas.
De acordo com o engenheiro-agrônomo Francisco Grzesiuk, a média nacional de agricultores que utilizam os EPI’s não ultrapassa a 5%. Essa preocupação e os riscos foram apresentados na última terça-feira durante palestra realizada em Bom Sucesso do Sul, para agricultores e representantes de revendas de insumos agrícolas. Grzesiuk, que é representante da empresa VestSegura, que comercializa equipamentos de proteção individual, afirmou que a grande maioria das pessoas não estão dando a devida importância a sua saúde, provocando sérias lesões no organismo com o contato indiscriminado aos agrotóxicos. “Trata-se de produtos químicos com variados graus de risco, mas que sempre precisa de proteção”, frisou, lembrando que nas regiões com pequena propriedade os casos são ainda mais graves por falta de recursos e tecnologia. Porém, lembrou que nem todas as cabines com ar-condicionado possuem proteção suficiente.
Fonte: Diário do Sudoeste
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Diário do Sudoeste