Plano do governo para renegociação de parcelas de operações de crédito rural aos produtores deve sair nesta semana, diz Fávaro

Publicado em 25/03/2024 15:15 e atualizado em 25/03/2024 16:30
Expectativa é que recurso seja retirado da reserva para equalização de juros de novos financiamentos do Plano Safra 2024/25; produtores precisarão de comprovação de impactos

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O plano do governo federal para renegociação de parcelas de operações de crédito rural de investimento aos produtores de soja, milho, pecuária bovina e leite deve sair nesta semana, segundo o  ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista nesta segunda-feira (25) para a Rádio Cultura 90.7 FM de Cuiabá (MT).

"Será essa semana... Está tudo estruturado, depende de um voto do Conselho Monetário Nacional (CMN), que não foi na semana passada porque nós estávamos esperando o resultado do Copom, que foi muito bom e a taxa básica de juro caiu meio porcento e isso representa menos despesas de dinheiro público para rolar essa dívida", disse o ministro durante a entrevista.

A expectativa é que o recurso dessa operação apontada por Fávaro seja retirado da reserva para equalização de juros de novos financiamentos do Plano Safra 2024/25, que sairá no segundo semestre. O Valor Econômico apurou junto fontes do governo que seja necessário cerca de R$ 1,5 bilhão para a prorrogação das parcelas dos produtores.

Para acesso à prorrogação de parcelas, os produtores deverão apresentar laudos ou comprovação de estado de emergência da cidade ou estado que possuem propriedade para terem acesso à rolagem das parcelas de investimentos.

Fávaro mencionou sobre esse programa nos últimos dias durante abertura do Show Safra, em Lucas do Rio Verde (MT), e que o mesmo havia sido uma determinação do próprio Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão acompanha o cenário complicado no campo relatado por diversos agricultores e seus impactos.

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"Os produtores vivem esse momento de incerteza... Preços achatados internacionalmente, endividamento desequilibrado e uma seca sem precedentes com produtividades muito baixas aqui no estado de Mato Grosso. Se a gente não fizer nada, esse produtor ao vencer seu financiamento ou sua parcela de investimento vai se tornar inadimplente", disse Fávaro hoje.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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