CNA apresenta as propostas para o Plano Safra ao Ministério da Fazenda
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na terça (21), com a Secretaria de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda para apresentar as propostas do setor produtivo para o próximo Plano Safra.
Durante o encontro, o consultor da Comissão de Política Agrícola da CNA, José Ângelo Mazzillo, destacou que a articulação do setor agropecuário com os formuladores das políticas que regem o Plano Safra é fundamental para assegurar a efetividade e a implementação das ferramentas previstas no plano.
“Esse esforço conjunto é crucial para alinhar os principais pontos e necessidades do setor com as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Fazenda”, disse.
O subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais, Gilson Bittencourt, afirmou que a pasta está focada em construir o melhor Plano Safra possível para o produtor rural dentro das limitações fiscais que se apresentam, além de trabalhar para dar o suporte necessário aos produtores do Rio Grande do Sul, afetados pelas recentes catástrofes climáticas.
Ainda na reunião, José Ângelo também ressaltou a necessidade de se estruturar a rede de proteção ao setor baseada no funcionamento integrado do seguro rural, Resseguro e Fundo de Estabilização.
“Essa estrutura integrada proporciona maior segurança aos produtores e ao mercado financeiro, minimizando perdas e incentivando a continuidade das atividades agropecuárias, mesmo diante de todas as adversidades”.
O coordenador-geral de Crédito Rural e Normas, Francisco Erismá Albuquerque, também esteve presente no encontro.
O documento – No final de março, o presidente da CNA, João Martins, entregou ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o documento com as propostas da entidade para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2024/25.
O material traz dez pontos considerados prioritários para o próximo Plano Safra, com foco no aumento dos recursos financiáveis e do volume para o seguro rural; prioridade para as linhas de investimento; regulamentação da lei que criou o Fundo de Catástrofe; fomento do mercado de capitais e títulos privados, entre outros.
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