Famato avalia que Plano Safra 25/26 ainda não ameniza dificuldades no campo
O Governo Federal lançou nesta terça-feira (1º) o Plano Safra 2025/2026 com liberação de R$ 516,2 bilhões para a agricultura empresarial. O valor representa um acréscimo de R$ 8 bilhões em relação à safra anterior e será destinado a médios e grandes produtores em operações de custódia, comercialização e investimento.
Para o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain, o valor anunciado ainda não atende totalmente as necessidades do setor. "É um recurso importante, mas que precisa ser analisado com cautela, principalmente por causa das taxas de juros praticadas. O produtor rural tem convívio com custos de produção elevados, queda no preço das commodities e dificuldades para acesso ao crédito", avalia.
As taxas de juros podem variar de 8,5% a 14% ao ano, consideradas elevadas diante do cenário de custos altos e margens de lucro para o produtor rural.
Diante de dificuldades recorrentes, como o congelamento de recursos, Famato ressalta que, além do anúncio dos valores, é fundamental que os recursos do Plano Safra sejam realmente disponibilizados e aplicados em sua totalidade.
Além do apoio à agricultura empresarial, o governo também anunciou, na segunda-feira (30), R$ 89 bilhões para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, com foco em linhas de crédito ampliadas, incentivo à mecanização, eficiência sustentável, quintas produtivas para mulheres rurais, apoio às cooperativas e transição agroecológica.
0 comentário
COOPERATIVISMO EM NOTÍCIA - edição 13/12/2025
Minerva Foods avança em duas frentes estratégicas e alcança categoria de liderança do Carbon Disclosure Project (CDP)
Pesquisador do Instituto Biológico participa da descoberta de novo gênero de nematoide no Brasil
Secretaria de Agricultura de SP atua junto do produtor para garantir proteção e segurança jurídica no manejo do fogo
Manejo do Fogo: Mudanças na legislação podem expor produtores a serem responsabilizados por "omissão" em casos de incêndios
Primeira Turma do STF forma maioria por perda imediata do mandato de Zambelli