Alta autoridade russa diz que interrupção provocada por drones é lembrete para europeus sobre perigo da guerra

Publicado em 06/10/2025 09:56

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MOSCOU (Reuters) - O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, disse nesta segunda-feira que ainda é um mistério quem está por trás de uma onda de interrupções causadas por drones em vários países europeus, mas que os incidentes servem como um lembrete útil para os europeus sobre os perigos da guerra.

Medvedev minimizou a teoria de que as recentes interrupções, inclusive no tráfego dos aeroportos da Alemanha e da Dinamarca, foram resultado de ações ligadas à Rússia ou a forças que simpatizam com ela.

"As pessoas que simpatizam com nosso país (na Europa) não desperdiçarão seus recursos saindo do esconderijo. Nossos 'agentes e toupeiras' estão esperando por uma ordem separada", escreveu Medvedev em seu canal oficial do Telegram.

Medvedev, que construiu uma reputação para si mesmo como um falcão antiocidental declarado, disse que o principal, independentemente de quem é o responsável, é que os cidadãos europeus tinham um gostinho do que uma guerra poderia significar para seu continente, algo que ele acusou o presidente da França, Emmanuel Macron, e o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, de alimentar por razões políticas e financeiras.

"O principal é que os europeus míopes sentem o perigo da guerra em sua própria pele. Que eles temam e tremam como animais burros em um rebanho que está sendo levado para o abate", disse Medvedev, que disse esperar que as pessoas possam se voltar contra Merz e Macron.

A conversa europeia sobre o uso de ativos russos congelados para financiar a compra de armas para a Ucrânia, juntamente com a conversa sobre a derrubada de aviões russos que invadirem o espaço aéreo europeu e os planos de montar "um muro de drones" irritaram as autoridades do governo russo, que afirmaram repetidamente que não têm intenção de atacar nenhum Estado membro da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), apesar das alegações em contrário.

(Reportagem de Andrew Osborn)

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Fonte:
Reuters

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