IAC tem dois reconhecimentos, sendo um da FAO
Duas importantes conquistas do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, em menos de 30 dias, reforçam sua liderança na ciência agrícola tropical. Em 15 de outubro, o reconhecimento veio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) pelo desenvolvimento e ampliação da adoção de variedades de citros aprimoradas e mais resistentes ao clima. Sete tecnologias do IAC concorreram na categoria Produção e Proteção Vegetal Sustentável junto à FAO e a de citros foi a selecionada.
O IAC esteve entre as 39 entidades escolhidas de quase 300 indicações recebidas mundialmente, em validação às contribuições inovadoras para a transformação dos sistemas de cultivo ao longo das últimas quatro décadas.
A cerimônia do Reconhecimento Técnico da FAO fez parte da comemoração dos 80 anos da Organização e foi realizada em Roma, no Fórum Mundial de Alimentação. No evento, a FAO reconheceu instituições e organizações com trabalhos que evidenciam liderança técnica e compromisso com sistemas agroalimentares sustentáveis por longos períodos.
De acordo com a pesquisadora do IAC responsável pela inscrição do Instituto, Alessandra Alves de Souza, entre os critérios considerados na seleção das instituições está sustentabilidade, inovação e cooperação entre equipes.
Em outro reconhecimento internacional, chamado Top 2% Scientists, está o pesquisador do IAC, Heitor Cantarella. Esta iniciativa, que reúne os 2% melhores cientistas do mundo, traz uma relação compilada pela Universidade Stanford e pela editora Elsevier. A seleção é feita com base no impacto das citações e outras métricas que analisam a produção científica do banco de dados Scopus, que é uma das maiores e mais respeitadas bases acadêmicas do mundo, mantida pela Elsevier. A seleção usa um indicador composto para classificar pesquisadores em 22 áreas científicas e 174 subáreas, com foco na influência significativa da pesquisa e não apenas na produtividade. A escolha é atualizada anualmente e serve como referência para a excelência acadêmica.
Cantarella é referência em pesquisas na área de solos. O engenheiro agrônomo é formado pela Unesp Botucatu, com mestrado e doutorado pela Iowa State University.
“Fazer parte da lista é não só uma honra pessoal, mas também um indicativo de que a ciência produzida no Instituto Agronômico é relevante e reconhecida internacionalmente”, diz Cantarella, que também é vice-coordenador-geral do IAC, da Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
A lista, divulgada no final de setembro, identifica cientistas de 149 países que estão em posição de destaque em todos os campos da ciência.
“Esses resultados reforçam o protagonismo do IAC na ciência agronômica de países tropicais, nas diversas áreas de atuação do Instituto. Reunimos excelentes equipes que nos colocam em destaque junto à ciência nacional e internacional, cujas pesquisas proporcionam benefícios em diversos segmentos e, em última instância, à economia e à população brasileiras”, comenta o coordenador-geral do IAC, Marcos Guimarães de Andrade Landell.
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