Sistema Faeb/Senar e Sebrae garantem assistência tecnológica e gerencial para 120 produtores baianos

Publicado em 22/03/2010 15:43
Iniciativa pioneira idealizada pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-Bahia), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Bahia), irá fortalecer a cadeia produtiva da caprino e ovinocultura de corte Estado da Bahia.

A partir de um Protocolo de Intenções, assinado no dia 23 de fevereiro deste ano, o Sistema Faeb/Senar, junto ao Sebrae, firmou parceria com as Fazendas Reunidas Rio de Contas (Riocon) e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido (Idan). O objetivo é garantir, através do Projeto de Assistência Gerencial e Tecnológica (Agtec), aextensão rural, com acompanhamento gerencial etécnico, além de capacitação de mão-de-obra, através dos cursos do Senar, e do recém lançado Programa Negócio Certo Rural, da CNA, que pretende levar noções de empreendedorismo para os produtores de caprinos e ovinos.

 

O protocolo foi assinado pelo presidente da Faeb, João Martins da Silva Júnior, os superintendentes do Senar e Sebrae, Mário Sabino e Edival Passos, respectivamente, os diretores do Sebrae, Paulo Manso Cabral e Antonio Marcos, o sócio-diretor da Riocon, Eduardo Odebrechet, o diretor-executivo do Idan, Hilton Gomes, prefeitos da região, presidentes de sindicatos rurais e técnicos envolvidos no programa.

 

De acordo com João Martins, este modelo de parceria pode ser adaptado a outras regiões produtoras e tem tudo para se tornar referência nacional. “Uma das grandes dificuldades dos produtores é a ausência de assistência técnica. E, quando ela existe, nem sempre está de acordo com a realidade do produtor, tornando-se ineficaz”, afirma João Martins, complementando que a caprinovinocultura é uma das principais fontes de renda do sertanejo, e por isso tem enorme importância social. “Investir na caprinovinocultura, ajudando a inserir os pequenos criadores na economia de mercado, é uma das chaves para mudar a realidade no semiárido”, conclui.

 

Para o gerente de Programas Especiais do Senar, Luiz Sande, esse é sem dúvida um programa consistente e sustentável, pois oferece soluções para atender a uma demanda de mercado já existente e cada vez mais exigente. “O programa passa pela indústria Baby Bode que define a qualidade da matéria-prima. Junto aos demais parceiros, levamos ao produtor rural tecnologia e gerenciamento para aprimorar e garantir mais rentabilidade na produção”, destaca Sande.

 

As atividades do projeto Agtec começam no início de abril no município de Manoel Vitorino e se estendem para as localidades de Mirante, Iramaia, Maracás e Jequié.

 

De acordo com técnico de campo Washington Serafim, desde 2007, Faeb, Senar e Sebrae trabalham para descobrir os motivos da deficiência do conteúdo técnico levado para os produtores e da falta de lucro nas propriedades. “Verificamos nesta pesquisa que existe o recurso natural, existe o recurso humano, mas não existe conhecimento em gestão. Pensando nesta lacuna, criamos o Agtec”, explica Serafim.

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Agripress

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