INTERNACIONAL: Produtores brasileiros exploram áreas de fertilizantes a base de fosfato. Setor busca independência

Publicado em 07/05/2010 14:27 e atualizado em 08/05/2010 08:23
A mídia internacional já está repercutindo a exploração por parte de produtores rurais brasileiros de áreas em busca de fertilizantes a base de fosfato. O site Bloomberg publicou nesta sexta-feira (07) uma notícia sobre como estão os primeiros passos deste projeto.

Segundo a reportagem no site, produtores rurais no Brasil pretendem explorar uma área do tamanho da cidade de Nova York para buscar fertilizantes a base de fosfato, procurando acabar com a dependência em relação às produtoras, incluindo a Vale SA e a Mosaic Co. Essa iniciativa se deu, em parte, depois que os preços aumentaram.

Um grupo de cerca de 4.500 produtores – representando sojicultores e cotonicultores – compraram equipamentos para a exploração da área avaliados em R$500 mil para pesquisar uma área de 80 mil hectares na região centro oeste do estado do Mato Grosso. O planejamento é expandir essa exploração para 400 mil hectares e abrir entre 300 e 400 buracos nos próximos 30 dias, disse Gilson Pinesso, o líder do projeto.

A Mosaic e a Vale, que em janeiro concordaram em pagar US$3,8 bilhões pelos ativos dos fertilizantes da Bunge no Brasil, controlam 45% da produção nacional de fertilizantes, segundo Carlos Florence, diretor da Associação de Distribuidores de Fertlizantes. De acordo com Florence, os preços do fosfato, em seis anos, mais do que dobraram, chegando a US$266 por tonelada.

 “Os produtores estão nas mãos dessas empresas. Nós queremos nossa independência”, disse Pinesso, proprietário de oito fazendas produtoras nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A Aprosoja e a Associação de Produtores de Algodão formaram uma companhia de exploração e contratarm dois geologistas e mais vinte pessoas para conduzirem o projeto.

Com informações da Bloomberg

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Fonte:
Redação NA

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1 comentário

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Estão de Parabéns ! Agora com relação aos nitrogenados , não é a hora de se pensar em usar a energia da biomassa do setor suroalcooleiro que esta em franca expansão na região para promover a sintese da URÉIA . Criar incentivos para se utilizar as tecnologias visando a diminuição das perdas , no momento da aplicação, como inibidores de UREASE . Em ambientes com alta precipitação e temperatura a pesquisa aponta altos indices de perdas , que em resumo é R$sss que estão indo para o ralo.

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