Três milhões de toneladas de gesso agrícola são vendidas por ano
Publicado em 04/06/2010 14:00
Utilizado desde os anos 90, o gesso agrícola passou a ser mais aplicado nos últimos anos. Em 1995, eram vendidas duzentas mil toneladas por ano. Agora, já são três milhões de toneladas. Porém, o uso indiscriminado pode ter efeito contrário e ainda prejudicar o solo. O gesso atua nas camadas mais profundas e permite que as plantas tenham raízes maiores, resistindo melhor à seca. A maioria dos agricultores do Cerrado usa o insumo, como o produtor Luiz Vicente Ghesti, que sabe que o resultado depende da aplicação correta. — Se usado em quantidade não recomendada, ele poderá carrear, ou seja, diminuir os nutrientes da camada superficial, exigindo adubação extra em função do ter retirado esse nutriente dessa camada — explica Ghesti.
Um dos motivos para o uso indiscriminado é a relação custo benefício. Na soja, por exemplo, para cada real investido o retorno chega a R$ 15 em oito anos, período que o produto continua agindo, sem a necessidade de reaplicar. O aumento na produtividade acaba sendo outro estímulo. — A melhor distribuição das raízes aumenta a produtividade. O algodão tem o dobro, o milho 50%, o trigo 50%, a soja 30%, o feijão 30% e a cana 30% também — avalia o pesquisador da Embrapa Cerrados Djalma Martinhão.
A sugestão dos pesquisadores da Embrapa é fazer sempre a análise do solo e seguir as orientações de um engenheiro agrônomo. — Se eu não fizer a análise do solo, posso estar colocando onde não é necessário e também posso por menos do que o necessário, e aí não vou ganhar em produtividade, o que ganharia se estivesse certo — conclui Martinhão.
Um dos motivos para o uso indiscriminado é a relação custo benefício. Na soja, por exemplo, para cada real investido o retorno chega a R$ 15 em oito anos, período que o produto continua agindo, sem a necessidade de reaplicar. O aumento na produtividade acaba sendo outro estímulo. — A melhor distribuição das raízes aumenta a produtividade. O algodão tem o dobro, o milho 50%, o trigo 50%, a soja 30%, o feijão 30% e a cana 30% também — avalia o pesquisador da Embrapa Cerrados Djalma Martinhão.
A sugestão dos pesquisadores da Embrapa é fazer sempre a análise do solo e seguir as orientações de um engenheiro agrônomo. — Se eu não fizer a análise do solo, posso estar colocando onde não é necessário e também posso por menos do que o necessário, e aí não vou ganhar em produtividade, o que ganharia se estivesse certo — conclui Martinhão.
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Fonte:
Canal Rural
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