Pulverização aérea ganha espaço na região de Floresta/PR

Publicado em 15/06/2010 07:24
Produtores da região de Floresta (a 30 quilômetros de Maringá) aderem à aviação aérea para fazer a aplicação de fungicidas nas lavouras de milho, por causa de algumas vantagens desse tipo de recurso.

De acordo com o acompanhamento feito por técnicos da Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar), em cerca de 40% dos 15 mil hectares cultivados com milho na região de Floresta foi feita a aplicação de fungicidas e 80% dos agricultores preferiram recorrer à aplicação com avião.

Essa tendência ocorre também em São Jorge do Ivaí, Engenheiro Beltrão e Ivailândia. "Depois que o milho começa a crescer, fica difícil fazer a aplicação terrestre, pois há dificuldades para a entrada com tratores e pulverizadores", explica o coordenador técnico da Cocamar, agrônomo Paulo André Machinski.

Na avaliação dele, os agricultores optam pela aplicação do fungicida com aviões que, apesar de custar um pouco mais caro, evita danos à lavoura. Os agricultores levam em conta a redução do tempo de aplicação, além de evitar que as plantas sejam amassadas.

Machinski destaca, no entanto, que apesar de a pulverização aérea apresentar algumas vantagens, vai demorar para que ela seja a preferida em todas as culturas.

"Os agricultores da região fizeram investimentos na compra de tratores, pulverizadores e outros equipamentos e não vão deixar facilmente a estrutura que têm". Além disso, segundo ele, a região não conta com aviões em quantidade suficiente para atender toda a área cultivada.

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Fonte:
Diário do Norte do Paraná

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