Pulverização aérea ganha espaço na região de Floresta/PR
De acordo com o acompanhamento feito por técnicos da Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar), em cerca de 40% dos 15 mil hectares cultivados com milho na região de Floresta foi feita a aplicação de fungicidas e 80% dos agricultores preferiram recorrer à aplicação com avião.
Essa tendência ocorre também em São Jorge do Ivaí, Engenheiro Beltrão e Ivailândia. "Depois que o milho começa a crescer, fica difícil fazer a aplicação terrestre, pois há dificuldades para a entrada com tratores e pulverizadores", explica o coordenador técnico da Cocamar, agrônomo Paulo André Machinski.
Na avaliação dele, os agricultores optam pela aplicação do fungicida com aviões que, apesar de custar um pouco mais caro, evita danos à lavoura. Os agricultores levam em conta a redução do tempo de aplicação, além de evitar que as plantas sejam amassadas.
Machinski destaca, no entanto, que apesar de a pulverização aérea apresentar algumas vantagens, vai demorar para que ela seja a preferida em todas as culturas.
"Os agricultores da região fizeram investimentos na compra de tratores, pulverizadores e outros equipamentos e não vão deixar facilmente a estrutura que têm". Além disso, segundo ele, a região não conta com aviões em quantidade suficiente para atender toda a área cultivada.