PV antecipa decisão sobre apoio no segundo turno: Serra

Publicado em 07/10/2010 15:25 e atualizado em 07/10/2010 21:30

Por Lauro Jardim
Por Lauro Jardim

Por Lauro JardimAntídoto na tevê

Dilma Rousseff disse a aliados que pretende usar seu tempo nas propagandas eleitorais em rádio e tevê, que recomeçam a partir desta sexta-feira, para assegurar aos eleitores que “valoriza a vida”. A meta é afastar de sua campanha a polêmica a respeito do aborto e abrir caminho para a apresentação de propostas e comparação de governos.

Por Lauro Jardim

Não basta ser verde

A avaliação de integrantes do núcleo político da campanha de Dilma Rousseff é que não será suficiente destacar propostas da área ambiental para atrair os eleitores de Marina Silva. Eles reconhecem que Marina foi impulsionada no primeiro turno pelos sentimentos de decepção e insatisfação de uma parcela da sociedade que pensava em votar em Dilma.

A decepção foi causada pelo escândalo protagonizado por Erenice Guerra na Casa Civil, enquanto as discussões sobre valores religiosos e o aborto motivaram a insatisfação de parte do eleitorado mais conservador. A solução seria reforçar também o discurso de que o governo Lula valorizou a vida e combateu a corrupção.

Por Lauro Jardim

Dilma e as madrugadas

Dilma Rousseff ainda está abalada com o resultado de domingo. Em volta dela, os assessores têm pisado em ovos. Dilma, aliás, tem dado uma de José Serra: mais de uma vez já ligou para assessores no meio da madrugada.

Por Lauro Jardim

Mea culpa de Lula

Aos mais próximos, Lula já admitiu que errou na dose de soberba na campanha do primeiro turno.

Por Lauro Jardim

Como os petistas tratavam Marina Silva três dias antes da eleição

No dia 30 de setembro, três dias antes da eleição, acreditando no que diziam os institutos Ibope, Vox Populi e Sensus, os petistas estavam certos da vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. Então já era hora de esculhambar Marina Silva.  Como já afirmei aqui, o caráter fascitóide dessa gente faz com que sejam ainda mais violentos quando se imaginam triunfantes. O Blog da Dilma não teve dúvida e publicou o post abaixo.

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Na charge, a candidata do PV é chamada de “Laranja verde”. Atribui-se a ela esta fala, com visível desdém pela militância verde:
“Distribuição de renda é com a Dilma. Eu farei entre as camadas menos favorecidas, a maior distribuição de oxigênio puro jamais visto neste país”

Abaixo do desenho, o texto afirma:
“Marina Silva é uma grande traidora. Traiu o povo brasileiro quando se posicionou contra o crescimento do país. Traiu o PT. Traiu também a memória de Chico Mendes quando se uniu àqueles que disfarçadamente se alegraram com a morte do grande líder seringueiro. Marina Silva jogou no lixo uma biografia de defensora dos povos da floresta, de defensora da Amazônia. Traiu por despeito e por vingança. (…) Marina não foi escolhida pelo presidente Lula porque não tem conhecimento, competência e caráter para governar (…)”

E vai por aí, leitor. Agora que o PT quer o apoio de Marina, o post foi tirado do ar. Mas vocês sabem como é a Internet. Tudo fica registrado.

Por Reinaldo Azevedo

O marqueteiro Duda Mendonça postou no YouTube na quinta-feira um vídeo no qual isenta o colega da campanha presidencial do tucano José Serra, Luiz Gonzalez, de “erros cometidos durante o primeiro turno”. “Acontece que não dá para fazer mágica. Essa é uma campanha que, desde o começo, estava mais do que traçado que a Dilma seria a vitoriosa. Não era a vez do Serra. E não tem jeito: a Dilma ganha no primeiro turno”, afirmou.

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O depoimento foi gravado em Minas Gerais, onde Duda coordenou as campanhas de Hélio Costa (PMDB) ao governo estadual e de Fernando Pimentel (PT) ao Senado – ambos perderam a disputa. O publicitário também cuidou da propaganda de outros quatro candidatos a governador – Roseana Sarney (MA), Paulo Skaf (SP), Ricardo Coutinho (PB), Siqueira Campos (TO).

Duda e Dirceu

Duda Mendonça fez o marketing da campanha de Zeca Dirceu, novo deputado paranaense.

Por Lauro Jardim

E se o PT decidisse dizer a verdade?

Epa!

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais — das não-institucionais, pelo visto, quem cuidava era a gangue dos menudos e da “tia” que operava na Casa Civil — , afirma que o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff têm a mesma opinião sobre o aborto: os dois seriam “contra”.

Não, não, não…

Serra é contra. Dilma concedeu várias entrevistas defendendo a descriminação.

Em seguida, Padilha, que tirou férias das Relações Institucionais (espero que não esteja se dedicando ao contrário), tentou lançar o tema da “privatização”, afirmando severas (porém falsas) contradições entre os dois candidatos.

O mais fascinante da abordagem petista é justamente isto: o partido precisa mentir uma vez sobre a opinião da própria candidata num tema e mentir outra vez sobre a opinião do adversário em outro para que a sua postulação pare de pé.

Como seria o PT dizendo a verdade num caso e noutro? O que aconteceria se Padilha admitisse o que Dilma realmente pensa sobre o aborto e o que Serra realmente pensa sobre a privatização?

Sei… A pergunta é ingênua. Se há verdade, não pode haver petismo. É por isso que um ministro de “Relações Institucionais” tira férias… Quer descansar das… relações institucionais. Relações institucionais cansam, né, Padilha!?

Por Reinaldo Azevedo



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Veja.com

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