Produção agrícola: 10 municípios de Mato Grosso se destacam no país

Publicado em 22/10/2010 07:06
Entre as 20 cidades com maior valor de produção agrícola, metade está localizada em Mato Grosso, sendo Sorriso (a 420 quilômetros da Capital), a campeã nacional. A vantagem garantiu ao Estado o segundo lugar entre as unidades da federação, perdendo apenas para São Paulo. A participação mato-grossense no valor de produção em 2009 foi de 12,8%, 2 pontos percentuais a mais do que no ano anterior. Entre os produtos cultivados, a soja, o milho e o algodão continuam como destaques.

Os números fazem referência ao levantamento da Produção Agrícola Municipal e do Valor Agrícola das produções em todo país, divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, Sorriso possui uma participação de 8,3% no valor da produção do Brasil, seguido de São Desidério, no interior da Bahia. A partir da 3ª colocação, as demais 4 cidades são mato-grossenses, com participações que variam entre 6,5% e 4,8%.

O incremento na produção de milho em grão de 4,9% e um rendimento 15% superior ao de 2008 foram os fatores que influenciaram a ascendência da 5ª para a 2ª colocação nacional. Aliado a isso, o IBGE aponta as perdas de produção em virtude do clima no Paraná como uma das causas desta mudança de cenário.

O economista Amado de Oliveira Filho diz que a liderança estadual é fruto da especialização dos produtores. Segundo o técnico, o mercado exige 3 pressupostos, que seriam qualidade, quantidade e preço, todos conquistados com o investimento do produtor. "Quando ele se especializa, a produção é garantida, assim como a comercialização". O presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Elso Pozzobon, afirma que a liderança do município é histórica e que as cerca de 800 propriedades da cidade são voltadas principalmente para a produção de soja e milho.

Em Campo Novo do Parecis, a 4ª posição no ranking é fruto dos 350 mil hectares (ha) plantados de soja, 110 mil (ha) de milho segunda safra, 26 mil (ha) de cana-de-açúcar, além de arroz, algodão e outras culturas. Amado de Oliveira Filho afirma que o ideal é verticalizar esta produção para que sejamos líderes também em agregação de valor com a industrialização.

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Fonte:
Gazeta Digital

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