Medidas anti-inflacionárias da China derrubam os preços das commodities
Um dos destaques é o algodão. Após ter atingido o maior valor em 140 anos, o preço do produto cedeu rapidamente nos últimos dias.
Ontem, o primeiro contrato caiu para US$ 1,29 por libra-peso (454 gramas), com retração de 15% em relação aos preços da primeira semana deste mês.
As medidas chinesas afetam também o mercado de grãos de Chicago. A soja, que recuou para US$ 12,08 por bushel (27,2 quilos) acumula recuo de 8% nos últimos sete pregões.
Milho e trigo seguiram o mesmo caminho. Os preços do milho recuaram 7% no período na Bolsa de commodities de Chicago. Os do trigo caíram 11%.
A maior queda no período, no entanto, ficou para o açúcar. Negociado em Nova York a 26,47 centavos de dólar por libra-peso ontem, o primeiro contrato do produto acumula queda de 19% em sete dias.
A forte queda desses produtos ocorre porque a China é um dos grandes consumidores mundiais de commodities. Os chineses determinam a tendência dos preços internacionais.