Medidas anti-inflacionárias da China derrubam os preços das commodities

Publicado em 18/11/2010 06:29
As possíveis medidas anti-inflacionárias da China estão afetando profundamente o humor do mercado de commodities, afetando os preços externos e internos.

Um dos destaques é o algodão. Após ter atingido o maior valor em 140 anos, o preço do produto cedeu rapidamente nos últimos dias.

Ontem, o primeiro contrato caiu para US$ 1,29 por libra-peso (454 gramas), com retração de 15% em relação aos preços da primeira semana deste mês.

As medidas chinesas afetam também o mercado de grãos de Chicago. A soja, que recuou para US$ 12,08 por bushel (27,2 quilos) acumula recuo de 8% nos últimos sete pregões.

Milho e trigo seguiram o mesmo caminho. Os preços do milho recuaram 7% no período na Bolsa de commodities de Chicago. Os do trigo caíram 11%.

A maior queda no período, no entanto, ficou para o açúcar. Negociado em Nova York a 26,47 centavos de dólar por libra-peso ontem, o primeiro contrato do produto acumula queda de 19% em sete dias.

A forte queda desses produtos ocorre porque a China é um dos grandes consumidores mundiais de commodities. Os chineses determinam a tendência dos preços internacionais.

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Fonte:
Folha de São Paulo

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