Paraíba quer se tornar auto-suficiente na produção de sementes
A primeira reunião que discutiu o projeto ocorreu no início desta semana, na Sedap, com a presença do secretário do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca, Marenilson Batista; do secretário do executivo da Agricultura Familiar, Alexandre Eduardo; e do secretário executivo da Agropecuária, Rômulo Araujo Montenegro, além dos representantes da Empresa de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa), técnicos da Sedap, do presidente do Sindicato do Álcool, Edmundo Barbosa; do presidente do Sistema Faepa-Senar, Mário Borba; e representantes da Associação de Plantadores de Cana na Paraíba (Asplan).
Para o secretário Marenilson Batista, o programa aumentará a capacidade de produção e de assistência ao agricultor, com distribuição mais rápida, além de mais qualidade e volume. A proposta do Governo do Estado é estabelecer parcerias com empresas privadas, através da Emepa, e oferecer técnicos qualificados para orientação do programa.
Ano passado, o Governo realizou a compra através de uma empresa de São Paulo (SP) e outra de Natal (RN). Foram 900 toneladas de sementes de milho e feijão, no valor de R$ 5 milhões e 314 mil, segundo informou o presidente da Comissão de Licitação, Rubens Tadeu.
Produtores paraibanos – O secretário executivo Rômulo Araujo, que coordena o projeto, destacou que Governo do Estado, a partir de agora, passará a atuar em parceria com os produtores paraibanos. “Tanto o Governo quanto o setor privado só têm a ganhar. A Secretaria vai oferecer o trabalho de técnicos qualificados e treinados para que possam produzir uma semente de qualidade e garantir a compra da produção, além de cumprir um papel social de fundamental importância”, avaliou Rômulo.
Já o secretário da Agricultura Familiar, Alexandre Araújo, disse que não se admite que o Governo do Estado não tenha um planejamento de políticas públicas destinadas à agricultura familiar. “Essa participação de parcerias público/privadas é fundamental nessa nova forma de administrar”, destaca.
O presidente do Sindicato do Álcool na Paraíba, Edmundo Barbosa, que participou da primeira reunião, avaliou como positiva a decisão do governo de trabalhar em parceria com a iniciativa privada: “É uma forma de estímulo ao setor produtivo e nós já tínhamos nos colocado à disposição do Governo do Estado para ver como poderíamos colaborar. Avalio que é uma forma do poder público economizar e o setor privado está atento a essas medidas”, disse.
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