Risco de uma guerra civil na Líbia fez petróleo chegar a US$ 106,75

Publicado em 07/03/2011 13:13

O preço do barril de petróleo atingiu um novo recorde nesta segunda-feira, em meio a temores de que a crise na Líbia se transforme em uma guerra civil e se espalhe para outros países produtores na região. 

Nos Estados Unidos, o preço do barril do petróleo do tipo leve aumentou US$ 1,95, chegando a US$ 106,75 do barril - o maior valor dos últimos dois anos e meio. 

Já o petróleo tipo Brent, negociado em Londres, teve uma alta de US$ 1,92 e atingiu US$ 117,89 o barril, próximo ao recorde de US$ 119,79.

A recente alta no preço do petróleo se deu após notícias de que a cidade de Ras Lanuf, um importante polo petroleiro líbio, havia se convertido em um palco de batalha entre opositores e forças leais ao líder Muamar Khadafi, inclusive com ataques aéreos das forças do governo.

Bombardeio

Líderes da oposição afirmaram nesta segunda-feira temer que Khadafi bombardeie em breve as instalações petrolíferas, como estratégia para retomar o controle do leste do país.

Os Estados Unidos indicaram que estão considerando utilizar suas reservas de petróleo para controlar o aumento do valor do barril.

No entanto, até mesmo essa medida não conseguiu acalmar o mercado.

"Há muita preocupação com o que estamos vendo na Líbia. O mercado está sendo conduzido pelo medo", afirmou Jonathan Barratt, analista da corretora Commodity Broking Services.

"Cada vez que o preço sobe um pouco, as pessoas são forçadas a negociar. E enquanto houver esse movimento, o preço vai continuar a subir."

Segundo Barratt, o preço do petróleo leve pode chegar a US$ 120 o barril mesmo se não houver problemas de fornecimento.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
O Estado de S. Paulo

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário