IBGE quer criar índices que avaliem a variação do preço de produtos agrícolas

Publicado em 06/04/2011 07:36
O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Nunes, explicou que o novo Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado ontem (5), preencheu uma lacuna que havia na instituição para esse tipo de análise, mas que pretende ainda completar dois novos projetos equivalentes que incluem os produtos agrícolas e os do segmento de serviços.

“É muito mais difícil, porque especificar produto nas atividades de serviços é muito mais complicado, mas os institutos internacionais e nacionais de estatística estão trabalhando nessa direção”.

O presidente do IBGE informou que o IPP vai se estender também para a indústria extrativa para completar o segmento industrial.

“O projeto para incluir a indústria extrativa já está em curso e temos, aí, um período de pelo menos dois anos de trabalho interno, até que, no terceiro ano [2013], a gente já esteja pronto para a divulgação dos resultados”. Segundo Nundes, para a agricultura e o segmento de serviços, o trabalho deve demorar o dobro do tempo.

Em fevereiro, o IPP variou 0,60% comparado ao mês anterior. Em relação a fevereiro de 2010, a variação foi de 6,21%. O indicador fechou 2010 em 8,04% e a variação acumulada até fevereiro de 2011 foi de 1%.

A coleta do IPP é feita via internet, mensalmente, por meio de questionários com 1,4 mil empresas que respondem sobre 320 produtos selecionados, gerando 5 mil cotações. O novo índice mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação, conjunto de empresas que processam matérias-primas com vistas a produzir mercadorias.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
Agência Brasil

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário