Estadão: Blairo Maggi diz que não está interessado no Ministério dos Transportes

Publicado em 08/07/2011 12:21
O senador Blairo Maggi (PR-MT), a aposta mais forte da presidente 
Dilma Rousseff para substituir o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) no Ministério 
dos Transportes, disse ontem a líderes do PR e assessores do Planalto que “não 
está interessado” em assumir a pasta. Apesar disso, nem o Planalto nem a bancada 
do PR tomaram a afirmação como um não definitivo e disseram que as negociações 
prosseguem.
 
Dilma tem o nome do interino Paulo Sérgio Passos como uma alternativa pronta para 
ser efetivada. O PR resiste a essa opção. Para o partido, tão importante quanto 
escolher o sucessor de Nascimento é aproveitar a negociação para reabilitar o 
afastado presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte 
(Dnit), Luiz Antonio Pagot. Os líderes querem levá-lo de volta ao cargo depois dos 
depoimentos da próxima semana, no Senado e na Câmara.
 
Maggi recebeu o convite de Dilma para assumir os Transportes numa conversa por 
volta das 21h de quarta-feira. O líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), 
confirmou ontem que ele era o primeiro da lista do Planalto e do partido, mas a 
legenda quer ganhar tempo e só voltará a conversar com Dilma na semana que vem, 
depois que Pagot for ouvido na terça-feira, às 9h, no Senado, e na quarta-feira na 
Câmara.
 
A expectativa do PR é que ele se saia bem - o próprio Maggi está pessoalmente 
empenhado na reabilitação do amigo. Pagot esteve sempre com o senador em 
postos relevantes: foi seu secretário de Infraestrutura, chefe da Casa Civil e 
secretário de Educação.
 
Isso explica o porquê de, em conversa anteontem com a ministra das Relações 
Institucionais, Ideli Salvatti, Maggi ter protestado com veemência contra o 
afastamento de Pagot. “Não se pode desonrar um homem daquele jeito”, 
desabafou. Oficialmente, porém, Portela informou que Maggi precisa de tempo 
porque está avaliando a situação.
 
A dúvida é se há impedimento jurídico por conta do envolvimento de empresas dele 
com o governo. O líder citou o BNDES e a Marinha, já que uma empresa do senador 
opera na área da navegação e do transporte fluvial para escoar a soja produzida. As 
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Fonte:
O Estado de S. Paulo

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