Obama aceita corte de 1,5 trilhão de dólares exigido pelo Congresso dos EUA

Publicado em 14/07/2011 18:24 e atualizado em 14/07/2011 22:04
Estados Unidos: Democratas e republicanos chegam a acordo sobre 1,5 trilhão de dólares em cortes, afirma Casa Branca. Acordo abre caminho para que Congresso aprove aumento do teto da dívida (em Veja.com.br):
Barack Obama em reunião na Casa Branca 14julA Casa Branca anunciou nesta quinta-feira que os partidos republicano e democrata chegaram a um acordo preliminar nesta quinta-feira sobre cortes de 1,5 trilhão de dólares no orçamento, informou o portal econômico MarketWatch. O acordo abre caminho para que o Congresso aprove a lei que aumenta o teto da dívida norte-americana.

A redução do déficit dos Estados Unidos era a condição imposta pelo Partido Republicano a Obama para chegar a um acordo sobre o endividamento – impasse que se arrastava há meses. Os republicanos recusavam-se a aumentar o limite da dívida do país, que já está em 14,29 trilhões de dólares, a menos que o presidente concordasse em reduzir o crescente déficit, a começar por cortes em programas federais de auxílio aos pobres e idosos.

Os democratas não concordavam com as exigências republicanas – e tentavam emplacar programas de aumento de impostos para milionários e bilionários, como forma de expandir a arrecadação do país. O acordo anunciado pela Casa Branca nesta quinta-feira representa, portanto, uma vitória para os republicanos.

O Congresso tem até 2 de agosto para aprovar a lei sobre o novo teto do endividamento.

Novo encontro – O presidente dos EUA está reunido neste momento, mais uma vez, com os líderes congressistas para acertar detalhes do acordo orçamentário. Barack Obama insiste ainda em novo encontro nesta sexta-feira.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, afirmou há pouco que, na reunião, os partidos Republicano e Democrata discutirão como fazer economias "razoáveis" na áreas de saúde e por meio do código tributário. Segundo ele, Obama está disposto a encontrar mais possibilidades de corte e acredita que isso será possível se as pessoas estiverem dispostas a participar e se comprometerem, não favorecendo nem servindo a segmentos de seu próprio círculo eleitoral.

Ameaça – Ainda nesta quinta-feira, agência de risco Moody's voltou a ameaçar os Estados Unidos. O vice-presidente da agência, Steven Hess, afirmou que se o governo americano deixar de pagar uma dívida, a nota do país pode ser cortada em seguida. "Como achamos que o ratingprovavelmente não voltará para Aaa (se houver falta de pagamento), podemos rebaixá-los no dia seguinte", disse.

Nesta quarta-feira, a Moody's havia colocado o rating dos EUA em revisão, derrubando asprincipais bolsas da Europa na abertura dos mercados nesta quinta-feira.

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veja.com.br

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