Algodão da Bahia tem a maior produtividade do mundo

Publicado em 11/07/2011 09:47
No ano de 1998, lembra Amauri Stracci, presidente da Fundação Bahia, a produtividade do algodão do Oeste do Estado não passava de 180 arrobas por hectare. “Hoje, estamos com 400 mil hectares plantados, e atingimos a marca de 260 arrobas por hectare, produtividade que pode chegar a mais de 300 arrobas por hectare na próxima safra”, disse ele. Com esses números, o algodão da Bahia tem hoje a maior produtividade do mundo. O desempenho do algodão baiano foi também destacado pelo ex-ministro da Economia Maílson da Nóbrega, que na noite de sexta-feira, (8), fez palestra no auditório do Hotel Saint Louis sobre a “Economia Global e as Tendências do Agronegócio e do Algodão”.  A Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão.

O secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, que participou do evento com o ex-ministro, e na manhã deste sábado, (9), esteve presente no Encontro Técnico do Algodão 2011, na sede da Fundação Bahia, disse que “o algodão encontrou nas terras baianas seu habitat natural, e para complementar as boas notícias, (bons preços no mercado, aumento da área plantada, e excelente qualidade do algodão), esperamos em breve anunciar a instalação de um pólo têxtil na região”. Salles lembrou que apesar de ser o segundo maior produtor nacional de algodão, a Bahia não possui uma grande indústria têxtil para verticalizar a cadeia, gerando empregos e renda.

Para ele, os resultados que estão sendo obtidos na cultura do algodão são frutos das pesquisas realizadas pela Fundação Bahia, com recursos do Fundeagro, e da dedicação dos produtores. “O Fundeagro é um exemplo de que podemos ter a pesquisa desenvolvida pelos produtores em parceria com o governo”, disse.

Em parceria com Fundação Bahia, a Embrapa Algodão desenvolveu duas novas cultivares de algodão, a BRS 335 e a BRS 336, apresentadas neste sábado na abertura do Encontro Técnico do Algodão 2011. A primeira se destaca pela alta produtividade, porte e ciclo médios, e a segunda pela qualidade da fibra. A BRS 335 é indicada para cultivo no Estado da Bahia e a BRS 336 para os biomas do cerrado e semiárido brasileiro.

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Fonte:
AI Seagri

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