Produtores devem ficar atentos aos casos de raiva bovina
A doença, que é transmitida pelas mordidas de morcegos hematófagos contaminados, já foi detectada no Paraná. Os 22 casos notificados estão distribuídos principalmente na região Norte do Estado. Dos casos encontrados, a maioria ocorreu em bovinos, mas houve também em equinos e mula.
Os sintomas iniciais apresentados pelos bovinos infectados são a perda de apetite, salivação, inquietação e mudança de hábitos, isolando-se dos demais animais do rebanho. O vírus da raiva acaba paralisando os membros posteriores dos animais, o que causa dificuldade na sua locomoção. Depois que eles caem, não conseguem mais se levantar e acabam morrendo.
É importante ressaltar que o diagnóstico para raiva só é definido com o resultado laboratorial e que os proprietários dos animais devem estar atentos sobre a existência de abrigos de morcegos hematófagos. Os locais de abrigo do animal podem ser bueiros, casas abandonadas, ocos de árvores, cavernas e outros locais.
Prevenção
Para a prevenção o produtor deve vacinar seu rebanho a partir dos três meses de idade, com reforço após 30 dias, e depois uma vez por ano. Proprietários das áreas próximas onde tenham sido identificados os casos de raiva bovina devem vacinar seus rebanhos e também animais domésticos.
A veterinária da SEAB, Márcia Maria Vagos, ressalta a importância da prevenção. “É importante ficar atento à ao comportamento do animal, observando se há indícios da doença ou não. Para o produtor prevenir seu rebanho, a divulgação e a orientação sobre a vacina são essenciais”, comenta.