Aftosa: Alagoas e Ceará serão auditados na próxima semana

Publicado em 29/02/2012 16:36
Estados poderão ser inseridos no projeto de ampliação da zona livre de febre aftosa e conquistar o status de livre da doença com vacinação até o final do ano.
Os estados de Alagoas e Ceará receberão auditorias de fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de 5 a 9 de março. O objetivo é avaliar se os dois estados têm condições de ser incluídos no grupo formado por Maranhão, Piauí, Pernambuco e Pará, que pretende ser reconhecido como livre de febre aftosa com vacinação até o final do ano.

As quatro unidades da federação já foram inspecionadas entre os dias 13 e 17 de fevereiro e estão dentro do projeto de ampliação da zona livre da doença com vacinação. Se Alagoas e Ceará tiverem corrigido as inconformidades apontadas pelo Mapa e alcançarem resultados favoráveis nesta etapa, eles passarão por inquérito soroepidemiológico para verificação da ausência de circulação viral no final de abril ou início de maio.

O assunto foi tratado durante uma audiência do ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho com o governador de Alagoas, Teotonio Vilela, nessa terça-feira, 28 de fevereiro, em Brasília. O encontro também contou com a presença dos senadores Benedito de Lira e Renan Calheiros, além de produtores rurais e técnicos do Ministério.

“A nossa equipe dará todo o apoio necessário para que Alagoas possa ser decretado livre de aftosa com vacinação. Em paralelo a isso, também queremos construir um projeto de política que beneficie o estado todo. A regionalização vai permitir que o Ministério esteja mais presente em todos os estados”, declarou o ministro.

O cronograma completo prevê atividades como avaliação das bases de dados estaduais e cadastro das propriedades rurais até outubro, quando será finalizado o processo. Se todas as exigências forem cumpridas, haverá o reconhecimento nacional da nova zona livre de febre aftosa com vacinação. Após a declaração do Ministério da Agricultura, o próximo passo será a comunicação à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês).
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Mapa

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