Raiva já matou 4 mil animais no Estado este ano
A raiva herbívora já levou à morte, neste ano, cerca de 4 mil animais no Estado. A informação é do Núcleo de Combate e Profilaxia da Raiva Herbívora, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), que detectou surto da doença na região Centro-Sul do RS, com início em 2011, nos municípios de São Lourenço do Sul, Cristal e Camaquã.
A Seapa, por meio de dez núcleos de controle da raiva herbívora, que atuam em parceria com as Inspetorias de Defesa Agropecuária (IDA), realiza um trabalho de combate à doença e de conscientização dos produtores para a importância da vacinação.
Para que haja o controle da raiva herbívora, é necessário que a população de morcegos também esteja controlada e, por isso, se faz tão importante o envolvimento dos produtores neste processo.
Diferente da febre aftosa, por exemplo, onde há contaminação de animal para animal, a raiva é transmitida de maneira vertical, pelo vetor que é o morcego hematófago. A vacinação não é obrigatória e sim estratégica. Quando os focos são constatados, através de diagnóstico laboratorial, há a indicação aos produtores para a vacinação dos animais. As orientações são principalmente para bovinos, equinos e bubalinos - animais que ficam mais expostos ao ataque dos morcegos. A vacina precisa ser aplicada em duas etapas - 21 dias após a primeira aplicação, deve ser administrada uma segunda dose, sem a qual o animal não estará imune ao vírus.
Segundo o coordenador no Rio Grande do Sul do Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros, Nilton Rossato, as ações precisam ser preventivas. Ele alerta os produtores que a doença tem um período de incubação de 80 dias, portanto, há uma demora até que se manifeste no animal infectado. "Quando o criador percebe os sinais da doença no rebanho, já é tarde demais para vacinar e o animal já está condenado. Por isso, é muito importante que os refúgios de morcegos sejam identificados pelos produtores e o Serviço Veterinário Oficial (SVO) seja notificado imediatamente". Segundo Rossato, assim é possível que o SVO atue a tempo de evitar a progressão do vírus de uma colônia para outras.
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