“Proibição das avermectinas na pecuária não tem fundamento técnico”, diz especialista
O tema resíduos na carne bovina foi amplamente discutido no 2º dia da Interconf – Conferência Internacional dos Confinadores, que vai até o dia 18 de setembro, em Goiânia (GO). Esse assunto ganhou especial relevância nos últimos três meses a partir da proibição do uso de avermectinas no controle de parasitas de bovinos, decisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a partir da detecção de níveis de resíduos acima dos permitidos em lotes de carne processada (corned Beef) importada do Brasil pelos Estados Unidos.
“Minha expectativa é que os Estados Unidos alterem os limites máximos de resíduos nas carnes processadas, reabrindo a discussão sobre esse tema”, disse o professor João Palermo Neto, da Universidade de São Paulo. “Para começar, não entendo porque o MAPA tomou uma decisão tão dura contra as avermectinas sem considerar todas as questões técnicas pertinentes. Trata-se de uma tecnologia utilizada há mais de 20 anos”, completou Palermo.
A profa. Silvia Helena de Miranda, da Esalq/USP, ressaltou que decisões como a proibição das avermectinas sempre causam questionamentos diversos. “Há uma série de argumentos a considerar, incluindo de comércio, ambiental, técnico e sanitário. O problema é que provocam prejuízos de várias ordens, incluindo financeiro, preços e imagem”.
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