Preço do boi gordo registra leve desvalorização no estado do Mato Grosso, aponta IMEA
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Com as escalas de abate em patamares confortáveis, o preço do boi gordo no estado do Mato Grosso registrou uma leve desvalorização na última semana. Atualmente, as programações de abate atendem uma média de 7,43 dias úteis e teve um incremento de 0,21 dias.
Segundo o relatório semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o preço do boi gordo apresentou decréscimo de 0,26% ante a semana passada e fechou na média de R$ 301,06/@. No caso da vaca gorda, a cotação apresentou um recuo de 0,31% no comparativo semanal e ficou precificada ao redor de R$ 290,36/@.
Ainda de acordo com o levantamento do IMEA, o volume de animais abatidos no estado teve um aumento de 4,70% em junho/21 frente ao observado no mês de maio/21. Por outro lado, a utilização da capacidade industrial demonstrou queda de 6,25 p.p. ante a mai.21 e fechou o indicador com o percentual médio de 74,66%.
“Esse resultado foi pautado pelo retorno das atividades de alguns frigoríficos que se encontravam fora das compras, de férias coletivas ou paralisados devido às reformas estruturais no mês passado. No mês de junho, 85% das indústrias seguiram em funcionamento, o que resultou em uma maior distribuição dos animais, fazendo com que a ociosidade aumentasse”, informou o instituto.
As regiões que mais colaboraram com este cenário foram a sudeste, norte e médio-norte, que resultaram em acréscimos mensais de 9,64 p.p., 8,33 p.p., e 4,79 p.p., respectivamente.
Já no mercado de reposição, os preços do bezerro de ano apresentaram queda de 0,46% no comparativo semanal. “Essa queda nas cotações é reflexo da maior oferta de animais devido ao período da seca que influenciou para este cenário. Atualmente, os preços para o bezerro até 12 meses passou de R$ 3.106,67 por cabeça e está cotado a R$ 3.0,92,36 por cabeça”, destacou.
Custos de produção
Os custos de produção para referentes ao 2º trim.21 para a cadeia da bovinocultura de corte em Mato Grosso registram um incremento em todos os sistemas de produção. Os custos para o sistema de cria, recria engorda e ciclo completo subiram 4,80%, 10,55% e 5,71%, respectivamente, e registraram o total de R$ 143,26/@, R$ 256,52/@ e R$ 136,66/@, na mesma ordem.
Para os custos de cria e ciclo completo, a suplementação apresentou maior participação em torno de 22,07% e 25,24%, respectivamente, enquanto para o sistema de recria-engorda a aquisição de animais apresentou maior share sobre o resultado, com 60,31% de participação.
Confira o relatório completo AQUI.
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