Novo caso de EEB (Mal da Vaca Louca) está em investigação no Brasil, confirma MAPA

Publicado em 20/02/2023 15:02 e atualizado em 21/02/2023 08:31
Doença teria sido encontrada em um animal de pasto, com idade avançada no Pará

As notícias que começaram a circular em grupos de mensagens na internet ainda na noite do último domingo (19) relatavam o caso de um animal (Marruco) mais velho,  encontrado em uma fazenda no Pará, com sintomas da EEB (Encefalite Espongiforme Bovina) – conhecida com doença da “vaca louca”.

Em nota, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a investigação e informou que, acerca do caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina (Mal da "vaca louca"), todas as medidas estão sendo adotadas pelos governos. 

A suspeita já foi submetida a análise laboratorial para a confirmação ou não e, a partir do resultado, serão aplicadas imediatamente as ações cabíveis.

Clique aqui para ler o comunicado do MAPA: 

O Notícias Agrícolas também entrou em contato com a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), para entender possíveis consequências para as exportações, mas ainda aguarda respostas. 

O caso também foi divulgado pelo jornal Valor Econômico que na reportagem destaca que o animal teria entre 7 e 8 anos e "como os sintomas foram vistos em um animal de idade avançada, as fontes ouvidas pelo jornal acreditam ser um caso atípico, normalmente sem riscos de gerar barreiras para as exportações de carne bovina do país". 

Com a confirmação do laboratório canadense, as exportações de carne bovina para a China podem ser suspensas.

De acordo com um protocolo sanitário assinado entre os dois países em 2015, o Brasil deve promover um auto-embargo e comunicar imediatamente as autoridades chinesas.

O embargo é temporário, mas o tempo de duração pode ser indeterminado. A último caso confirmado no Brasil foi em 2021quando as exportações ficaram suspensas por quase quatro meses, e o embargo fez o preço médio de exportação da carne bovina despencar quase 20% naquele período. Dois anos antes, 2019, um outro caso atípico foi confirmado, porém com embargo de apenas 13 dias, sem grandes prejuízos ao setor.

 

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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