Sorriso: pequenos produtores aprendem alternativas rentáveis com gado leiteiro
De acordo com o veterinário e educador do SENAR, José Cid Chagas, os produtores aprenderam a utilizar de forma correta a matéria prima que já possuíam em suas propriedades, como a cana-de-açúcar, a mandioca que segundo o professor já eram utilizados, mas de forma incorreta. “São produtos que eles têm na propriedade e não estavam sabendo aproveitar, como por exemplo, a mandioca. A rama da mandioca, a parte aérea da mandioca, era deixada na roça, sem aproveitamento, deixando proteína no pasto, sem dar para o gado. Triturando e preparando essa mandioca em sua totalidade, oferecemos mais proteína ao gado e ganhamos maior rendimento e conseguimos com isso mais dinheiro no bolso”, ensinou.
Outra alternativa apresentada pelo professor são os resíduos agrícolas que sobram nos secadores, como quirela de milho, quirela de soja, ou a palhinha da soja. ”Esses subprodutos podem ser triturados e incorporados neste produtos que eles tem aqui, melhorando a qualidade do alimento oferecido ao gado, aumentando a proteína na época da seca ou a energia na época da chuva”, expôs.
Além desses alimentos preparados praticamente in natura existem também produtos que podem ser conservados em silagem. “Nós depositamos cana-de-açúcar triturada em partículas finas numa caixa d’água, molhando e socando bem até ficar bem compactada. Depois cobrimos para que aconteça a fermentação. Assim vamos conservar a cana por um certo tempo para ser dada ao gado na época das chuvas.”