Vacina contra aftosa sobe 20% e pecuaristas de MT vão investir 36,5 milhões
Publicado em 01/11/2010 14:26
A Acrimat orienta o produtor a pesquisar e até comprar em conjunto para negociar melhores preços.
Na próxima segunda-feira, 1º de novembro, começa a maior etapa de vacinação para imunizar bovinos e bubalinos de Mato Grosso de todas as idades, contra a febre aftosa. Para isso os pecuaristas vão investir R$ 36,5 milhões na compra de vacinas para imunizar 27,3 milhões de cabeças, levando em conta que o preço médio da dose da vacina é de R$ 1,34, segundo levantamento Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. O aumento registrado é de 20% com relação aos preços praticados no estado na etapa de novembro do ano passado, onde a dose foi comercializada em média a R$ 1,14.
“Esse investimento de R$ 36,5 milhões é só com a compra da vacinas, mas o produtor tem que custear transporte, manejo e outros itens importantes nesse processo”, comentou o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat - Luciano Vacari, que orienta os produtores a pesquisar muito e até fazer a compra em conjunto para negociar melhores preços e condições de pagamento. Vacari ainda faz um apelo aos empresários para não se aproveitarem do momento para praticar aumentos abusivos, “pois o pecuarista sempre foi parceiro”.
O produtor e representante da Acrimat na Região Oeste, Luciomar Machado, onde o preço da dose da vacina varia de R$ 1,35 a R$ 1,37, está “indignado” com esse aumento de 20%. “Nós estamos indignados e repudiamos a atitude dos laboratórios, pois nada sobe tanto nesse país, já que a inflação está controlada, e o governo deveria tomar uma atitude”, comenta. Ele acredita, entretanto, que esse aumento não vai desestimular o produtor a vacinar seu gado. “O produtor sabe da importância dessa vacinação. Ele é bem informado e tem consciência de que o mercado é exigente e manter o estado com o status de livre da contaminação da febre aftosa é fundamental’, ressaltou.
Na etapa de maio desde ano, que é feita com animais de zero a 24 meses, o pecuarista investiu R$ 12,4 milhões na compra de vacinas, para imunizar 11 milhões de cabeças pagando a dose em média, R$ 1,13. Com isso, a conta do pecuarista deve chegar a quase R$ 50 milhões só com a aquisição de vacina em 2010, para manter Mato Grosso livre da febre aftosa. “Costumamos dizer que o pecuarista é o grande protagonista dessa historia de sucesso onde o estado não registra há mais de 15 anos um foco da doença. Isso é mérito do produtor que não mede esforços para vacinar o maior rebanho do país. Nos últimos anos a vacinação espontânea é de quase 100% e acreditamos que este ano vamos ter os mesmos índices”, disse Luciano Vacari. Na etapa de novembro de 2009, segundo dados do Indea - Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso - a vacinação espontânea chegou a 99,82% do rebanho.
A campanha de vacinação acontece durante todo mês de novembro e o Indea avisa que os produtores têm até o dia 10 de dezembro para comunicar a vacinação ao órgão, sendo que para os pecuaristas com propriedades no Pantanal mato-grossense essa data se estender até 15 de dezembro. É bom lembrar que o produtor que não comunicar a vacinação está sujeito a multa equivalente a 2,25 UPF"s -Unidade Padrão Fiscal – que corresponde a R$ 74,25 por animal não vacinado.
“Esse investimento de R$ 36,5 milhões é só com a compra da vacinas, mas o produtor tem que custear transporte, manejo e outros itens importantes nesse processo”, comentou o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat - Luciano Vacari, que orienta os produtores a pesquisar muito e até fazer a compra em conjunto para negociar melhores preços e condições de pagamento. Vacari ainda faz um apelo aos empresários para não se aproveitarem do momento para praticar aumentos abusivos, “pois o pecuarista sempre foi parceiro”.
O produtor e representante da Acrimat na Região Oeste, Luciomar Machado, onde o preço da dose da vacina varia de R$ 1,35 a R$ 1,37, está “indignado” com esse aumento de 20%. “Nós estamos indignados e repudiamos a atitude dos laboratórios, pois nada sobe tanto nesse país, já que a inflação está controlada, e o governo deveria tomar uma atitude”, comenta. Ele acredita, entretanto, que esse aumento não vai desestimular o produtor a vacinar seu gado. “O produtor sabe da importância dessa vacinação. Ele é bem informado e tem consciência de que o mercado é exigente e manter o estado com o status de livre da contaminação da febre aftosa é fundamental’, ressaltou.
Na etapa de maio desde ano, que é feita com animais de zero a 24 meses, o pecuarista investiu R$ 12,4 milhões na compra de vacinas, para imunizar 11 milhões de cabeças pagando a dose em média, R$ 1,13. Com isso, a conta do pecuarista deve chegar a quase R$ 50 milhões só com a aquisição de vacina em 2010, para manter Mato Grosso livre da febre aftosa. “Costumamos dizer que o pecuarista é o grande protagonista dessa historia de sucesso onde o estado não registra há mais de 15 anos um foco da doença. Isso é mérito do produtor que não mede esforços para vacinar o maior rebanho do país. Nos últimos anos a vacinação espontânea é de quase 100% e acreditamos que este ano vamos ter os mesmos índices”, disse Luciano Vacari. Na etapa de novembro de 2009, segundo dados do Indea - Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso - a vacinação espontânea chegou a 99,82% do rebanho.
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Fonte:
Acrimat
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