Pecuaristas do oeste baiano comemoram oferta de insumos para ração

Publicado em 06/07/2011 08:57
Com agricultura em alta no oeste baiano, criadores de gado da região comemoram a oferta dos insumos para a ração dos animais. Eles apostam no crescimento dos rebanhos e em leilões, como os que vão ser realizados na 29ª ExpoBarreiras, na Bahia, evento que começou no último domingo e vai até o dia 10.

– A bovinocultura tem um histórico na feira. É uma das atividades mais antigas do oeste da Bahia. E ela vem crescendo, se profissionalizando, novos grupos vem se instalando no oeste e nós torcemos para que isso seja só o começo de nossa atividade, porque a região é um lugar extremamente interessante para produzir boi e carne – afirma o coordenador da ExpoBarreiras, Ricardo Barata.

Animados com o crescimento da agricultura e, consequentemente, a oferta dos insumos da região, os criadores apostam no futuro da pecuária.

– Atualmente, temos uma tendência muito grande de aumento de plantel de rebanho, e a pecuária está muito aquecida na região, principalmente, por causa de todo o resíduo, de toda a história da agricultura – acredita Barata.

Há cinco anos, o oeste da Bahia vendia para outras regiões cerca de dois milhões de bezerros por ano, mas, com a demanda de novas empresas de confinamento, o cenário está se invertendo. A região deve passar a comprar de outros lugares. O principal fornecedor é o Tocantins, Estado vizinho.

Alguns fatores contam a favor dos criadores, como a proximidade do oeste baiano, que sendo importante produtor de grãos, garante soja e milho a um custo menor. O clima é controlado e tem pouca oscilação de chuvas, o que possibilita o maior controle dos pastos.

– Esses insumos são necessários, são básicos para nossa intensificação, nosso trabalho mais bem feito. Agora, além do mais, esta é uma região com a sazonalidade muito bem marcada, com períodos de chuva bem determinados, o que nos permite fazer um manejo de pasto muito adequado – explica o criador da raça nelore Antônio Balbino Neto.

O produtor cria animais da raça nelore há mais de 25 anos. Ele mantém cerca de dois mil e quinhentos animais numa área de quatro mil hectares e garante que a cultura está indo muito bem.

– Existem animais de qualidade, produção de bezerros em quantidade, acho que temos um bom caminho pela frente, para que possamos ser talvez um dos maiores celeireiros da produção pecuária do Brasil – comenta.

Com a bovinocultura em alta, Balbino Neto vai levar seus animais para o leilão que ocorre na ExpoBarreiras.

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Fonte:
Canal Rural

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