Pecuária avalia impacto da crise dos EUA

Publicado em 10/08/2011 07:31
A crise nos Estados Unidos, em razão do rebaixamento da nota de crédito do país pela agência internacional de risco Standard and Poor´s, na quinta-feira, derrubou bolsas no mundo todo na segunda-feira (8). O impacto na agropecuária deste momento da economia norte-americana divide opiniões entre as lideranças do setor.

Para o Presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Carlo Lovatelli, ainda é cedo para avaliar o quanto a crise deve perdurar. “Mas um país que começa ter um problema desse tipo começa a cortar gastos. É tendência natural se perdurar a crise”, avalia o dirigente. A avaliação foi feita durante o 10° Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado na segunda-feira, 8, em São Paulo.

Segundo ele, se a maior economia do mundo tem problemas sérios, isto fatalmente atingirá o Brasil dentro da sua performance de exportação. “Os mercados vão ficar mais encolhidos, mais seletivos, reduzidos às opções locais e vão tentar não importar”, disse.

Para ele, o Brasil deve trabalhar para manter os custos de seus produtos baixos, para que o país não corra o risco de não colocar os produtos no mercado externo. “E quase rezar para que a economia no Hemisfério Norte não sofra o abalo sísmico esperado por alguns especuladores.”

Por outro lado, o ex-ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, destacou que a demanda continua firme, no caso da carne, e os países capazes de atendê-la continuam poucos. “E o Brasil, sem dúvida, é o que mais tem condições de fazer isso.” Sebastião Costa Guedes, diretor de Sanidade Animal do Conselho Nacional de Pecuária de Corte, (CNPC), cocnorda. Ele acredita que a crise “é de secundária importância no aspecto prático para a pecuária."

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DBO - Editores Associados

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