Café: Bolsa de Nova York inverte perdas e passa a operar em campo positivo nesta 4ª feira

Publicado em 16/09/2015 08:24
Nesta quarta-feira (16), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) passaram a operar em campo positivo, após iniciar a sessão com perdas nos principais vencimentos. Pela manhã, o vencimento dezembro/15 voltou a se aproximar do patamar de US$ 1,15 por libra-peso. Segundo o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, a bolsa deve trabalhar sem direcionamentos e sem tendências definidas, com atenções voltadas para reunião do FED - Banco Central Americano - que pode definir a elevação da taxa de juros. 

Ainda pela manhã, o mercado internacional ficou alinhado com a desvalorização do dólar ante o real, com expectativas sobre o aumento da taxa de juros dos Estados Unidos. Às 12h58, pelo horário de Brasília, a moeda norte-americava perdia 0,78% e estava cotado a R$ 3,828. 

Por volta das 12h59, o contrato dezembro/15 estava cotado a US$ 119,35 cents/lb com alta de 65 pontos, o março/16 tinha US$ 122,90 cents/lb com valorização de 85 pontos, enquanto o maio/16 registrava US$ 124,60 cents/lb e o vencimento julho/16 valia US$ 127,05 cents/lb, com avanço 80 pontos.

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Veja como fechou o mercado na terça-feira:

Café: Com alta do dólar, Bolsa de Nova York fecha em campo negativo nesta 3ª feira

Nesta terça-feira (15), os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures) encerraram em campo negativo, incentivados pela valorização do dólar diante do real. Com isso, o principal vencimento voltou a fechar abaixo dos US$ 1,20/lb e perde grande parte dos ganhos observados na sessão anterior.

O contrato dezembro/15, atual referência, encerrou valendo US$ 118,70 cents/lb, com desvalorização de 150 pontos. Março/16 fechou cotado a US$ 122,05 cents/lb, com baixa de 160 pontos, enquanto Maio/16 teve desvalorização de 165 pontos, negociado a US$ 124,30 cents/lb. Julho/16 perdeu 175 pontos, valendo US$ 126,25 cents/lb.

No Brasil, a moeda norte-americana encerrou com alta de 1,28% ante o real - cotado a R$ 3,86 – devido a preocupações de investidores em relação as medidas fiscais do governo brasileiro. Segundo o analista da Origem Corretora, Anilton Machado, o cenário pressionou as cotações na ICE Futures, fazendo com o que os contratos perdessem os ganhos conquistados na sessão anterior. Pela manhã, o mercado ainda refletia as valorizações do último fechamento, mas logo inverteu os ganhos.

» Dólar sobe 1,28% ante real por preocupações com medidas fiscais

No cenário fundamental, Machado acredita que com as chuvas registradas no cinturão produtivo, que devem trazer florada para as lavouras ainda nesta semana, pode refletir na Bolsa de Nova York no curto prazo. O bom volume de chuvas e a confirmação de uma florada uniforme garante café de qualidade, por isso, gera expectativas sobre a próxima safra.

Nos Estados Unidos, a Green Coffe Association (GCA) divulgou os estoques de café verde (em grão) referente ao mês de agosto. Os números apontam para um aumento de 239.814 sacas de 60 kg, totalizando 6.123.163 sacas. No final de julho, o levantamento apontava para 5.883.349 sacas de 60 kg.

Mercado interno

No mercado físico, poucos negócios registrados, assim como nos últimos dias. Segundo Anilton Machado, há uma pouca oferta de cafés mais finos, o que tem garantido preços atrativos aos produtores. Por outro lado, quase não há vendedores ofertando a produção.

O café cereja descascado apresentou queda de 5,5% em Espirito Santo do Pinhal (SP), em que a saca de 60 kg encerra negociada a R$ 520,00. O maior valor negociado segue em Guaxupé (MG), com negócios a R$ 535,00 por saca.

Para o café tipo 6, Patrocínio (MG) encerrou o dia com a maior valorização, de 3,41%, que está com a saca valendo R$ 455,00. Em Espirito Santo do Pinhal (SP), a saca de 60 kg teve uma valorização de 1,06% e encerrou cotada a R$ 475,00.

Já para o tipo 4/5, teve variação de preços apenas em Poços de Caldas (MG), com uma desvalorização de 1,48% para a saca, que fechou a R$ 467,00. O maior valor de negociação segue em Guaxupé (MG), com negócios a R$ 535,00 por saca de 60 kg.

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Tags:
Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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