Café: Após duas quedas seguidas, Bolsa de Nova York esboça reação nesta manhã de 5ª feira

Publicado em 07/07/2016 09:38

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) iniciaram o pregãos desta quinta-feira (7) com leve baixa, mas já esboçam alta de pouco mais de 100 pontos em ajustes técnicos após duas quedas consecutivas no mercado. Com esse avanço, os preços externos continuam próximos do patamar de US$ 1,45 por libra-peso.

Por volta das 09h28, o vencimento setembro/16 anotava 144,65 cents/lb com 135 pontos de alta, o dezembro/16 registrava 147,55 cents/lb com 125 pontos de valorização. Já o contrato março/17 estava cotado a 150,25 cents/lb também com 125 pontos positivos e o maio/17 estava cotado a 151,80 cents/lb com 130 pontos positivos.

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Veja como fechou o mercado na quarta-feira:

Café: Bolsa de Nova York recua pela segunda sessão consecutiva nesta 4ª com Brexit preocupando mercados globais

Nesta quarta-feira (6), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em baixa pela segunda sessão consecutiva acompanhando as preocupações com a economia global em meio a novidades do Brexit e informações da melhora na colheita da safra 2016/17 do Brasil. Após recuar quase 400 pontos durante a tarde, o mercado reduziu as perdas no fim do pregão e voltou a ficar mais próximo de US$ 1,45 por libra-peso.

O contrato julho/16 fechou o dia cotado a 141,95 cents/lb e o setembro/16 anotou 143,30 cents/lb, ambos com 225 pontos de queda. O vencimento dezembro/16 encerrou a sessão com 146,30 cents/lb com 210 pontos negativos e o março/17 registrou 149,00 cents/lb com 200 pontos negativos.

Os mercados globais voltaram a temer os reflexos econômicos do Brexit – apelido dado à decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia – após o Banco da Inglaterra tomar medidas ontem (5) para movimentar a economia britânica. Com a maior aversão ao risco, os fundos acabam liquidando suas posições, o que ajuda a pressionar ainda mais os preços das commodities.

"Haviam compras sendo realizadas por partes dos fundos, mas esse cenário acabou perdendo forças agora," disse um corretor de café londrino para a Reuters.

O dólar comercial fechou esta quarta-feira em alta pelo quarto dia consecutivo. A moeda estrangeira teve valorização de 1,09%, cotada a R$ 3,337 na venda, acompanhando o cenário externo e a volta das intervenções do Banco Central. O dólar mais valorizado em relação ao real dá maior competitividade para as exportações da commodity.

"O viés local se sobrepôs aos mercados externos, onde a divisa dos Estados Unidos tinha leve queda frente às principais moedas emergentes devido à alta dos preços do petróleo. Mesmo assim, preocupações com a opção do Reino Unido por deixar a União Europeia mantiveram os ânimos contidos", reportou a Reuters.

Além do financeiro, que tem impactado bastante as cotações do arábica na ICE esta semana, segundo informações reportadas pela Reuters, a melhora climática tem estimulado melhores resultados na colheita da safra 2016/17 e isso também acaba contribuindo para a queda no mercado.

Segundo a Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), a colheita de seus cooperados atingiu 34,5% até dia 1° de julho. O que corresponde a mais de um terço da área de abrangência. Nesse mesmo período, em 2015, 21,9% das lavouras tinham os trabalhos concluídos.

Mercado interno

Nas praças de comercialização do Brasil, os tipos mais procurados de café neste momento seguem sendo os de maior qualidade. No entanto, à espera de melhores patamares, os produtores estão reticentes a fazer negócios por ora.

O tipo cereja descascado fechou hoje com maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 565,00 a saca e queda de 1,22%. A maior variação no dia dentre as praças ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com alta de 1,82% e saca cotada a R$ 560,00.

O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 563,00 a saca e recuo de 1,23%. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com 2,76% de queda e R$ 494,00 a saca.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Araguari (MG) com R$ 520,00 a saca e queda de 1,89%. A maior variação no dia ocorreu em Patrocínio (MG) com recuo de 2,00% e saca a R$ 490,00.

Na terça-feira (5), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 500,88 com baixa de 0,23%.

Bolsa de Londres

A Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fechou a sessão desta quarta-feira com  queda. O contrato julho/16 anotou US$ 1745,00 por tonelada com queda de US$ 13, o setembro/16 teve US$ 1750,00 por tonelada com recuo de US$ 9 e o novembro/16 anotou US$ 1765,00 por tonelada com desvalorização de US$ 9.

Na terça-feira (5), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 400,27 com queda de 0,15%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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