CNC: Mercado do café recua, mas houve negócios na semana no Brasil

Publicado em 03/08/2018 15:48

Os contratos futuros do café recuaram ao longo da semana, ainda pressionados pelas especulações sobre a possibilidade de uma ampla oferta brasileira. Contudo, analistas recordam que o País vive seu período de entressafra, com o volume exportado ainda fraco.

Na quarta-feira, 1º de agosto, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) anunciou que os embarques de café do Brasil somaram 1,243 milhão de sacas de 60 kg em julho – primeiro mês do ano safra 2018/19 –, volume que implicou queda de 22,3% na comparação com o mesmo mês de 2017.

A força do dólar comercial também contribuiu para pressionar as cotações do café. A divisa subiu devido ao fato de os dados sobre emprego nos Estados Unidos terem superado as expectativas. O setor privado norte-americano criou 219 mil empregos em julho, acima das 185 mil esperadas. Ontem, a moeda fechou a R$ 3,7566, com valorização semanal de 1%.

O contrato "C" com vencimento em setembro de 2018 na Bolsa de Nova York encerrou os negócios de ontem a US$ 1,0670 por libra-peso, apresentando perdas de 375 pontos na semana. Na ICE Futures Europe, o contrato do café robusta com vencimento em setembro caiu US$ 9, fechando o pregão a US$ 1.644 por tonelada.

Em relação ao clima, uma frente fria se forma no Sul e avança para o Sudeste do Brasil até domingo à noite, gerando possibilidade de chuvas na divisa entre os Estados de São Paulo e Paraná e no oeste paulista. Segundo a Somar Meteorologia, também ocorrerão precipitações no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e no leste de Minas Gerais, porém com acumulados menores.

O serviço meteorológico informa que a chuva continua, na segunda-feira, em grande parte do Sudeste, com acumulados maiores no sul de Minas Gerais. Para a terça-feira, a previsão é que as precipitações avancem para o interior do Estado. As temperaturas não devem se elevar muito em função de haver bastante umidade na Região.

No mercado físico, os preços caíram, seguindo o mercado internacional, mas, ainda assim, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) comunica que foi registrada maior movimentação por parte de vendedores, que necessitam fazer caixa para honrar alguns compromissos pontuais.

Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta foram cotados a R$ 421,88/saca e a R$ 318,79/saca, com perdas de 2,5% e 1,9% respectivamente.

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CNC

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