Café arábica tem nova recuperação em NY e volta ao patamar de 90 cents/lb nesta 5ª

Publicado em 09/05/2019 16:36

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As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quinta-feira (09) com alta de mais de 200 pontos. O mercado teve nova recuperação, estendendo os ganhos da véspera, com movimentações técnicas depois de testar mínimas históricas.

O contrato julho/19 encerrou a sessão com alta de 230 pontos, a 90,85 cents/lb e o setembro/19 anotou 93,10 cents/lb com 225 pontos de valorização. Já o dezembro/19 avançou 220 pontos, a 96,55 cents/lb e o março/20 registrou 100,10 cents/lb com 225 pontos positivos.

O mercado do arábica iniciou o dia no campo misto depois de registrar leve alta na quarta-feira (08). No entanto, ao longo da sessão, o mercado passou a avançar forte e retomou o patamar de 90 cents/lb. A margem oscilou entre 88,28 cents/lb e 91,30 cents/lb.

Além das movimentações técnicas na sessão, o site internacional Barchart destaca que o arábica também teve suporte do avanço do robusta em Londres. "Os preços do café avançaram com os ganhos do café robusta provocando uma cobertura de posições vendidas nos futuros".

Na véspera, os futuros do arábica já haviam registrado leve alta na ICE. No entanto, segundo analistas, apesar do cenário positivo, levando em conta os fundamentos do momento, novas baixas não estão descartadas no café arábica na Bolsa de Nova York.

Em entrevista à Reuters internacional, o diretor de trading da Comexim USA, destacou as perspectivas pouco otimistas para o café arábica. "Acho que o realmente problemático é ainda não vermos nada que possa provocar uma mudança", disse.

Em colheita, a safra brasileira também pesa. "O Brasil teve uma grande produção na safra atual, mas a próxima deve ser menor, pois é de bienalidade negativa. Ainda assim, as ideias são que ela será grande já que o clima tem sido bom", afirmou Scoville.

Mercado interno

O tipo 6 duro segue entre R$ 360,00 e R$ 380,00 na maioria das praças verificadas pelo Notícias Agrícolas. Nesses níveis de preço, os negócios no mercado brasileiro permanecem lentos ante os últimos anos, mas sempre ocorrem e devem aumentar ao longo do mês.

"A expectativa é de que a liquidez se eleve em maio, devido à necessidade de caixa e de liberação de espaço nos armazéns para guardar o café novo", destacou em análise o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 411,00 – estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Guaxupé (MG) com alta de 1,50% e saca a R$ 406,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 390,00 – estável. Não houve oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Franca (SP) (-1,30%) e Araguari (MG) (estável), ambas com saca a R$ 380,00. A maior oscilação ocorreu em Guaxupé (MG) com alta de 1,89% e saca a R$ 378,00.

Na quarta-feira (08), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 376,58 e baixa de 0,02%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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