SINDICAFE-SP participará de Painel sobre os problemas no mercado cafeeiro no Financial Times Commodities Américas Summit

Políticos e executivos discutirão os desafios das próximas décadas nas indústrias de commodities do mercado brasileiro durante o Financial Times Commodities Américas Summit, que acontecerá no dia 24 de setembro no Copacabana Palace, na cidade do Rio de Janeiro.

Nathan Herszkowicz, presidente executivo do Sindicato das Indústrias de Café no Estado de São Paulo – SINDICAFE-SP, participará de um painel sobre as perspectivas e tendências do mercado brasileiro de café, o segundo maior do mundo. O executivo fará uma avaliação do crescimento do setor no Brasil, com base na melhoria da qualidade e na ampliação da difusão de conhecimento junto ao consumidor.

“O mercado brasileiro se mostra muito promissor e com diversas oportunidades de investimento e também de expansão. Alguns exemplos são os volumes aplicados pelas indústrias em ampliação do parque fabril e em novas unidades, o aumento das redes de cafeterias e os constantes lançamentos que visam atender aos consumidores ávidos por novidades” afirma Nathan.

Uma preocupação do setor são os baixos preços internacionais na última década que estão fazendo com que muitos fazendeiros na América Central e na América do Sul abandonem suas fazendas, alimentando temores de uma crise no setor. Encarar este problema não será fácil e terá um impacto no Brasil, que é responsável por um quarto da produção mundial.

O painel sobre café terá como moderador Neil Hume, Editor de Recursos Naturais da Financial Times e contará também com a participação de João Alberto Brando, Diretor Executivo da P&A International Marketing, Guilherme Morya,  Analista Econômico Sênior do Rabobank Brasil, José Marcos Rafael Magalhães, CEO, da Minasul e Henrique Sloper de Arújo, da BSCA - Brazil Speciality Coffee Association.

Painel Problemas no Mercado Cafeeiro

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e o segundo maior consumidor. O País tem uma indústria de torrefação e moagem pujante, moderna e equiparada às maiores e melhores do mundo. O setor emprega 8 milhões de pessoas, sendo o quinto produto na pauta de exportação. As questões sociais, ambientais e a produção sustentável são marcas da cafeicultura brasileira reconhecidas internacionalmente.

Responsável por US$ 219 bilhões de todo o mercado global de commodities, além de ser líder em setores como açúcar, suco de laranja, além do café, o País também está entre os principais exportadores de minério de ferro, carne bovina e soja.

Sobre o evento

À medida que um novo governo assume a maior economia do continente, as commodities terão um papel importante para exercer na condução do crescimento do País. Durante a década passada, o Brasil e, mais amplamente as Américas se estabeleceram firmemente como potências de matérias-primas, emergindo como um fornecedor importante de soja, aço e café. Os acontecimentos recentes no Brasil e o impulso global por commodities de origem responsável têm levado os produtores a repensarem seus modelos e práticas de negócios.

Em sua terceira edição, o Financial Times Commodities Americas Summit trará grandes nomes de empresas, governo e da sociedade civil para discutir os pontos chave e tendências que definirão a indústria nos próximos anos. Entre os convidados do evento estão o Governador de Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, e o Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Vidigal de Oliveira.

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