Café abre dezembro com leves baixas no exterior, com operadores acompanhando consumo e clima no BR

O mercado futuro do café arábica abriu o primeiro pregão de dezembro com quedas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado dá continuidade as leves baixas registradas no último pregão, que foram motivadas por incertezas no consumo, consequência da pandemia do Coronavírus, segundo analise internacional.
Por volta das 09h (horário de Brasília), março/21 tinha queda de 65 pontos, valendo 122,65 cents/lbp, maio/21 tinha queda de 55 pontos, valendo 124,55 cents/lbp, julho/21 tinha baixa de 65 pontos, negociado por 126,05 cents/lbp e setembro/21 registrava desvalorização de 80 pontos, valendo 127,25 cents/lbp.
"A Marex Spectron, em um relatório trimestral hoje, disse que a queda na demanda de café da pandemia aumentaria o superávit global de café em 2020/21 para 7 milhões de sacas, mais do que o dobro da projeção de agosto de 3,2 milhões de sacas", destacou a análise do site internacional Barchart.
Segundo Eduardo Carvalhaes, analista de mercado, operadores também seguem acompanhando as condições das lavouras brasileiras. "A umidade do solo está mais baixa no Paraná e Alta Paulista com necessidade de acumulado de chuva entre 50mm e 70mm para alcançar a capacidade de campo. A partir desta semana, no entanto, há previsão de pancadas de chuva em todas as áreas produtoras. Até o próximo domingo, estima-se acumulado entre 50mm e 100mm", destacou em sua última análise.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon abriu o pregão também com leves quedas para os principais contratos. Janeiro/21 tinha queda de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 1400, março/21 registrava baixa de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 1403, maio/21 tinha queda de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1411 e julho/21 registrava queda de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 1422.
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