Café: Preocupações com a seca seguem no radar e arábica ganha mais de 3% em NY
O mercado futuro segue com apoio nas condições climáticas do Brasil e avança mais de 3% na sessão desta quarta-feira (5) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 12h05 (horário de Brasília), julho/21 tinha alta de 445 pontos, valendo 144,80 cents/lbp, setembro/21 tinha alta de 445 pontos, negociado por 146,75 cents/lbp, dezembro/21 tinha alta de 430 pontos, valendo 149,05 cents/lbp e março/22 tinha alta de 440 pontos, valendo 151,20 cents/lbp.
Em Londres, o café conilon também opera com valorização. Julho/21 tinha alta de US$ 40 por tonelada, valendo US$ 1514, setembro/21 subia US$ 40 por tonelada, negociado por US$ 1535, novembro/21 tinha alta de US$ 39 por tonelada, valendo US$ 1551 e janeiro/22 tinha alta de US$ 37 por tonelada, negociado por US$ 1565.
"Permanece predominantemente seco no Brasil e não há previsões de chuvas significativas nas áreas cafeeiras à frente. Algumas cooperativas e associações apontam uma redução significativa da produção com uma perda de até 30% ", disse em relatório Jack Scoville, analista da Price Futures Group.
O analista de mercado, Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, destaca que em termos dos fundamentos o mercado tem apoio de alta. "As notícias sobre o clima só pioram a situação. É uma questão matemática. Estamos com uma previsão que a cada dia é menor (o volume de chuva) e ainda falta mais de 12 meses para vir a nova safra (22/23)", comenta.
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