Café: NY e Londres voltam a cair nesta 5ª feira; dólar e retomada da Colômbia pressiona mercado

Publicado em 01/07/2021 12:31
No Brasil, setor segue acompanhando a onda de frio no parque cafeeiro

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Após iniciar o dia com valorização, o mercado futuro do café arábica voltou a operar com baixas para os principais contratos nas bolsas de Nova York e Londres. Além de acompanhar a onda de frio no Brasil, o mercado também observa a retomada nos embarques da Colômbia, que ajudam a pressionar o preço no exterior. A valorização do dólar ante ao real também ajuda a pressionar mercado. 

Por volta das 12h28 (horário de Brasília), o café arábica com vencimento em setembro/21 tinha queda de 265 pontos, valendo 157,10 cents/lbp, dezembro/21 tinha baixa de 265 pontos, valendo 160 cents/lbp, março/22 tinha queda de 290 pontos, valendo 162,40 cents/lbp e maio/22 tinha queda de 275 pontos, valendo 163,80 cents/lbp. 

Em Londres, o café conilon com vencimento em setembro/21 tinha queda de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 1696, novembro/21 tinha baixa de US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 1696, janeiro/22 tinha queda de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 1702 e março/22 tinha baixa de US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 1703.

Também por volta deste horário, o dólar tinha alta de 1,38% e era negociado por R$ 5,04 na venda. "O dólar teve uma arrancada a partir do meio da manhã e passou a subir nesta quinta-feira, voltando a operar acima de 5 reais depois de mais cedo recuar à casa de 4,94 reais. A cotação reagiu à tomada de fôlego da moeda no exterior, com investidores ansiosos antes da divulgação na sexta-feira de cruciais dados de emprego nos Estados Unidos", destacou a agência de Notícias Reuters. 

Geada no parque cafeeiro 

Confirmando as previsões meteorológicas, parte do parque cafeeiro do Brasil amanheceu com temperaturas mais baixas e registro de geadas nas lavouras. Segundo relatos enviados por produtores, o evento climático foi observado na Alta Mogiana/SP e também em pontos de Minas Gerais. 

De acordo com José Henrique Mendonça, presidente do Sindicato Rural de Franca/SP, boa parte da área foi atingida com intensidade moderada. "Ela atingiu boas áreas, principalmente partes altas", comenta. Relata ainda que mesmo as áreas onde não foram registradas geadas, há preocupação devido às baixas temperaturas registradas. 

Mendonça comenta ainda que depois de passar pela severa seca no ano passado, as temperaturas abaixo de 10ºC no parque cafeeiro já preocupam quando o assunto é a safra do ano que vem.

Confira a matéria completa:

Geada no sul de Minas e na Alta Mogiana assusta produtores que já se preocupam com prejuízo na próxima safra

 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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