Café: Em dia de baixas e de alerta para variante Delta, arábica e conilon recuam mais de 1%
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O mercado futuro do café arábica segue operando com desvalorização para os principais contratos no pregão desta quinta-feira (19) na Bolsa de Nova York (ICE Future US) e por volta das 11h55 (horário de Brasília), o principal contrato recuava 1,01%.
Setembro/21 tinha queda de 205 pontos, negociado por 177,65 cents/lbp, dezembro/21 registrava baixa de 205 pontos, cotado a 180,80 cents/lbp, março/22 tinha baixa de 210 pontos, valendo 183,55 cents/lbp e maio/22 tinha baixa de 240 pontos, valendo 184,20 cents/lbp.
Em Londres, o cenário é o mesmo e o conilon também opera com desvalorização. Setembro/21 tinha queda de US$ 23 por tonelada, valendo US$ 1838, novembro/21 registrava baixa de US$ 21 por tonelada, valendo US$ 1855, janeiro/22 tinha queda de US$ 20 por tonelada, valendo US$ 1848 e março/22 registrava baixa de US$ 18 por tonelada, valendo US$ 1841.
O pregão está sendo marcado por um dia de aversão ao risco à variante Delta, que pressiona o setor financeiro. Também por volta deste horário, o dólar registrava alta de 0,82% e era negociado por R$ 5,42 na venda. O dólar em alta ante ao real tende a pressionar os preços de café nas bolsas.
Em meio preocupações com a demanda relacionadas com a vairiante Delta da Covid-19, dólar americano mais forte e um aumento nos estoques de gasolina nos Estados Unidos, os futuros do petróleo WTI e Brent perdiam quase 4% nesta tarde.
“A batalha mais longa do que o previsto contra o inimigo invisível tornou os investidores cautelosos e pragmáticos, levando a preços gradualmente mais baixos”, disse à Reuters Tamas Varga, da corretora de petróleo PVM.
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