Café encerra com valorização em NY e Londres: Atenção climática em todos os países produtores

Publicado em 06/10/2021 17:10 e atualizado em 06/10/2021 18:01
Preocupação com seca no Brasil, excesso de chuva nos demais países e logística voltam a dar suporte de alta

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O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quarta-feira (6) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). "Os preços do café na quarta-feira registraram ganhos modestos ao consolidar as perdas desta semana", destacou a análise do site internacional Barchart. 

Dezembro/21 teve alta de 155 pontos, valendo 193,45 cents/lbp, março/22 registrou valorização de 155 pontos, cotado a 196,40 cents/lbp, maio/22 teve alta de 155 pontos, valendo 197,55 cents/lbp e julho/22 teve valorização de 160 pontos, cotado a 198,15 cents/lbp. 

Segundo o analista de mercado Fernando Maximiliano, da Stonex Brasil, o dia foi marcado por ajustes nos preços após a expressiva desvalorização no pregão anterior. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, Fernando destaca também que mesmo com esse recuo, o mercado segue sendo de fundamentos sólidos para o café, não apenas pelas condições do Brasil, mas também pela preocupação com os demais países produtores. 

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A previsão de um novo La Niña, de acordo com a Stonex, aumenta as preocupações com a colheita na América Central, Colômbia e Ásia. De acordo com o analista, a chuva em excesso pode atrapalhar a colheita, aumentar a incidência de doenças e dobrar os problemas logísticos nessas áreas. 

Além disso, os embarques do Brasil continuam no radar do mercado. No mês passado a queda foi expressiva, consequência da "pane" na logística mundial e a tendência, segundo o analista, é que os números continuam apresentando baixa nos próximos meses. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também finalizou do lado positivo da tabela. Novembro/21 teve alta de US$ 5 por tonelada, valendo US4 2116, janeiro/22 registrou valorização de US$ 7 por tonelada, cotado a US$ 2116, março/22 registrou alta de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2072 e maio/22 teve alta de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2050.

No Brasil, o mercado físico registrou valorização em algumas das praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,83% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.210,00, Araguarí/MG teve alta de 0,87%, valendo R$ 1.160,00, Varginha/MG registrou valorização de 1,71%, valendo R$ 1.190,00, Campos Gerais/MG teve alta de 1,74%, valendo R$ 1.172,00 e Franca/SP teve valorização de 1,69%, valendo R$ 1.200,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.152,00. 

O tipo cereja descascado teve alta de 0,75% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 1.350,00, Varginha/MG teve alta de 1,65%, negociado por R$ 1.230,00 e Campos Gerais/MG também registrou valorização de 1,65%, valendo R$ 1.232,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$  1.222,00.

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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